Redação #9544
Título: Tema: Doenças mentais: Preconceitos x Inclusão (Redação modelo ENEM)
22/07/2018
Na Grécia Antiga, em Esparta, todas as pessoas que se distanciavam dos padrões de normalidade física eram excluídas e até mortas na sociedade; na segunda guerra mundial, o regime nazista mandava para os campos de concentração todas as pessoas que se distanciavam da raça ariana, e eram incluídos os negros, judeus e deficientes físicos e mentais. Ademais, hodiernamente na sociedade brasileira, nota-se a necessidade da inclusão de deficientes mentais ao corpo social, fato que só será possível se ouver o combate ao preconceito, oferecendo uma melhor interação desses indivíduos com as pessoas, como também se ouver a ação do poder público na integração social dos deficientes. Nesse sentido, convém analisar as principais causas e possíveis soluções para o problema.
Mormente, a dificuldade na integração social dos deficientes mentais afigura-se como uma fragilidade nas relações sociais. Para o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo vive a pós-modernidade líquida, a qual é caracterizada por relações frágeis que carecem de valores éticos e morais. Nesse contexto, nota-se que, pela ideia de "normalidade", as pessoas que são vistas como diferentes sofrem preconceito e são excluídas de várias funções. Isso é notado na dificuldade da integração social do doente no trabalho, pois a sociedade capitalista alega que eles não têm capacidade e são potencialmente perigosos para outras pessoas. Todavia, é necessário que exista essa interação até como forma de tratamento, visto que, no caso de pessoas que sofrem com a depressão, o apoio e interação familiar é fundamental para a saúde do paciente.
Outrossim, segundo o funcionalismo de Durkheim, cada instituição social deve cumprir a sua função para que haja ordem na sociedade. Análogo aos campos de concentração nazista, o livro "Holocausto Brasileiro", da jornalista Daniela Arbex, mostra a realidade que ocorria no hospital de Barbacena em Minas Gerais, e o descaso do poder público e dos próprios familiares com os doentes. Como não era necessário um diagnóstico eficaz, muitas pessoas sem nenhum problema mental eram mandadas para o manicômio, onde ocorriam lobotomias, tratamentos com choque, violência física e sexual, falta de água e comida, mesmo com os administradores recebendo dinheiro para a manutenção, que acabava sendo desviado. Esse relato mostra a falha o poder público em acolher e proteger da melhor forma os doentes, por outro lado, nota-se o desprezo desses indivíduos pela própria família. Em síntese, é necessário que o poder público realize sua função de proteger e inserir socialmente os doentes mentais.
Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Qualquer tipo de preconceito ou discriminação só será combatido na sociedade quando as pessoas desmistificarem, dentro de si, os padrões de normalidade e aceitarem as diferenças, por esse motivo, é necessário que a sociedade ajude na integração social do deficiente mental, o primeiro passo é a aceitação no trabalho, por meio de serviços que respeitem a integridade física do indivíduo e permita a interação com outras pessoas, esse é o principal ato para permitir a inclusão dos doentes. Ademais, é visto que o papel do poder público é primordial para combater os preconceitos e facilitar a integração social. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Saúde, melhorar os centros de atenção psicossocial (CAPS) para atender mais pessoas, aumentando a distribuição dos centros pelas cidades e capacitando os profissionais para melhor atendimento dos pacientes, fornecendo maior apoio e proteção, os quais eles têm por direito. Por outro lado, é função da família acolher e cuidar dos pacientes, tendo conversas diárias e evitando que eles fiquem sozinhos, isso permitirá o conforto dos pacientes em interagir com as pessoas.
Mormente, a dificuldade na integração social dos deficientes mentais afigura-se como uma fragilidade nas relações sociais. Para o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo vive a pós-modernidade líquida, a qual é caracterizada por relações frágeis que carecem de valores éticos e morais. Nesse contexto, nota-se que, pela ideia de "normalidade", as pessoas que são vistas como diferentes sofrem preconceito e são excluídas de várias funções. Isso é notado na dificuldade da integração social do doente no trabalho, pois a sociedade capitalista alega que eles não têm capacidade e são potencialmente perigosos para outras pessoas. Todavia, é necessário que exista essa interação até como forma de tratamento, visto que, no caso de pessoas que sofrem com a depressão, o apoio e interação familiar é fundamental para a saúde do paciente.
Outrossim, segundo o funcionalismo de Durkheim, cada instituição social deve cumprir a sua função para que haja ordem na sociedade. Análogo aos campos de concentração nazista, o livro "Holocausto Brasileiro", da jornalista Daniela Arbex, mostra a realidade que ocorria no hospital de Barbacena em Minas Gerais, e o descaso do poder público e dos próprios familiares com os doentes. Como não era necessário um diagnóstico eficaz, muitas pessoas sem nenhum problema mental eram mandadas para o manicômio, onde ocorriam lobotomias, tratamentos com choque, violência física e sexual, falta de água e comida, mesmo com os administradores recebendo dinheiro para a manutenção, que acabava sendo desviado. Esse relato mostra a falha o poder público em acolher e proteger da melhor forma os doentes, por outro lado, nota-se o desprezo desses indivíduos pela própria família. Em síntese, é necessário que o poder público realize sua função de proteger e inserir socialmente os doentes mentais.
Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Qualquer tipo de preconceito ou discriminação só será combatido na sociedade quando as pessoas desmistificarem, dentro de si, os padrões de normalidade e aceitarem as diferenças, por esse motivo, é necessário que a sociedade ajude na integração social do deficiente mental, o primeiro passo é a aceitação no trabalho, por meio de serviços que respeitem a integridade física do indivíduo e permita a interação com outras pessoas, esse é o principal ato para permitir a inclusão dos doentes. Ademais, é visto que o papel do poder público é primordial para combater os preconceitos e facilitar a integração social. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Saúde, melhorar os centros de atenção psicossocial (CAPS) para atender mais pessoas, aumentando a distribuição dos centros pelas cidades e capacitando os profissionais para melhor atendimento dos pacientes, fornecendo maior apoio e proteção, os quais eles têm por direito. Por outro lado, é função da família acolher e cuidar dos pacientes, tendo conversas diárias e evitando que eles fiquem sozinhos, isso permitirá o conforto dos pacientes em interagir com as pessoas.
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Evandro Felipe Ferreira Fontes
São Luís - MA