Redação #955338
O gênero feminino é a principal mão-de-obra na área médica.Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 15% da enfermagem é exercida por homens. Diante disso, evidencia-se o protagonismo feminino nas ações exitosas nos serviços privados e no Sistema Único de Saúde (SUS).
No século XX, a enfermagem, hoje chamada de a rte do cuidar, era conhecida como uma atividade exercida por mulheres de comportamentos imorais. Com isso, surge a vulgarização da atuação feminina nessa profissão.
As mulheres alcançam quase uma totalidade nas carreiras de fonoaudiologia, nutrição e enfermagem. Trata-se de uma categoria fortemente inserida no SUS e que enfrenta a desvalorização salarial, as jornadas de trabalho exaustivas e a escassez de recursos.
Florence Nightingale, a enfermeira precursora, reconhecida mundialmente, deu à enfermagem um caráter científico e de dedicação. Essa aptidão, ainda é perceptível nas profissionais de enfermagem que desenvolvem trabalhos que atingem toda a população, como por exemplo, o enfrentamento da COVID-19.
Por fim, as mulheres da saúde merecem reconhecimento dos conselhos reguladores de suas profissões, pois elas exercem papel de destaque na qualidade de vida dos brasileiros. Assim como, o Ministério da Saúde deve traçar melhores planos e metas que garantam, principalmente, salário justo, jornadas menos extensas e garantir insumos de proteção individual.
São Luís - MA