Redação #1008488
Previsão: 28/04/2022
No poema romantista "Canção do Exílio", o brasileiro Gonçalves Dias apresenta-se saudoso em relação a sua terra de origem. Paralelamente a isso, diversos cidadãos deixam seus países nativos, causando a grave crise humanitária de refugiados vivenciada no século XXI. Outrossim, além de enfrentarem diversos desafios no percurso para o país de acolhimento, ao se estabelecerem, comumente são vítimas de preconceito, tornando-se marginalizados na sociedade. Diante disso, faz-se uma análise mais detalhada do tema.
Nesse viés, destaca-se a jornada da cadeirante Nujeen Mustafa, que ficou mundialmente conhecida ao escrever um diário detalhando sua jornada fugindo da Guerra Civil Síria. Da mesma forma, mais de 55 milhões de pessoas, que são, muitas vezes, separadas de suas famílias, precisam de refúgio e passam por longas jornadas até serem recebidas em alguma nação. Desse modo, são imprescindíveis políticas públicas que busquem a inclusão social desses indivíduos.
Em segunda óptica, a xenofobia é uma mazela histórica do continente europeu. Dessarte, tal afirmativa pode ser evidenciada com a ocorrência do Holocausto na Alemanha Nazista, onde mais de 6 milhões de judeus foram torturados em nome da crença de uma raça superior. Entretanto, os imigrantes apresentam uma mobilidade econômica para países onde essa se encontrava estagnada, já que são pessoas que integram a População Economicamente Ativa (PEA). Indubitavelmente, a imigração traz benefícios para os destinos finais, desde que haja estrutura para os novos habitantes.
Portanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) deve desenvolver políticas públicas no âmbito global que visem a inserção social dos crescentes refugiados. Tal ação pode ser executada com a realização de um acordo diplomático que penalize os países que se neguem a cumprir cláusulas básicas dos Direitos Humanos Universais, atenuando os efeitos da crise humanitária do século XXI. Sendo assim, a problemática apresentada será gradativamente controlada.
Manaus - AM