Redação #1025154
Previsão: 18/05/2022
Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante a segurança. Todavia, a perpetuação da violências entre torcidas evidência que os brasileiros estão distantes de viver a realidade pregada pela Carta Magna, o que exige o combate da negligência estatal bem como a impunidade de torcedores violentos.
Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a intolerância entre os torcedores. Sob esse viés, esse fator, de acordo com as ideias do filósofo contratualista John Lock, configura-se como a violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos gozem de seus direitos imprescindíveis como a segurança, o que infelizmente é evidente no país. Dessa maneira, essa ineficiência do poder público contribui massivamente para o descaso com a coletividade.
Ademais, é fundamental apontar a impunidade como impulsionador dessa problemática no Brasil. Segundo a frase do escritor brasileiro José de Alencar, "queremos acabar com a impunidade, por isso devemos encorajar as instituições que combatem o crime dentro da lei", faz-se alusão ao tema. Dessa maneira, é notório que a falta de punição e não compromisso com a lei é promissor para ações lamentáveis de brigas e vândalos provocados por torcidas rivais.logo, é inadimissivel que esse cenário continue a perdurar.
Portanto, existe a necessidade de se combater a violência entre torcedores. Para isso é imprescindível que o Ministério do Esporte - órgão do poder Executivo, aumente a segurança dentro e fora dos estádios, por meio de reforço policial tanto nós estádios como nas ruas e instalação de câmeras de segurança pelos devidos lugares. Outrossim, cabe a punição ainda de cubles e torcedores quando tais requisitos sejam violados, afim de mater a paz nós estádios. Se consolidando assim uma sociedade mais segura, onde o Estado desempenha corretamente seu "Contrato Social", como afirmar John Lock.
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