Redação #1026753
Previsão: 20/05/2022
A Constituição Federal do Brasil suscita que, cada indivíduo tenha direito de exercer e praticar sua religião. Entretanto, na contemporaneidade, diversas pessoas não usufruem dessa garantia, haja vista a forte intolerância presente na sociedade. À vista disso, é preciso um consenso entre a população brasileira e o Estado para impugnar essa intolerância.
Diante desse cenário, é importante destacar que o preconceito religioso sempre fez parte da história do Brasil. Uma vez que, em 1500 com a chegada dos portugueses, os nativos da terra se viram impedidos de manifestar sua fé, sendo obrigados a aceitarem outra religião considerada mais civilizada, mais tarde os africanos escravizados passaram pelo mesmo dilema. Contudo, percebe-se que hodiernamente ocorre o mesmo impasse, posto que ainda há cidadãos que se veem na permissão de violar e desrespeitar a crença dos outros.
Ademais, a falta de medidas governamentais para mitigar o problema intensifica ainda mais essa adversidade. Sob esse viés, se faz exemplo uma frase do físico alemão Albert Einstein " É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". Advertir-se que, em razão do descaso estatal para promover medidas, e a ignorância que se faz presente desde os tempos coloniais, o preconceito se agrava e compromete a vida e liberdade de milhares de brasileiros.
Portanto, é imprescindível que todos os segmentos sociais unam-se em prol do combate a intolerância religiosa. Sendo assim cabe ao Governo Federal efetivar de maneira mais límpida as leis existentes, com o objetivo de garantir segurança dos povos então oprimidos. Concomitante, urge ao Ministério da Educação, enquanto órgão reprovável pela elaboração e execução da Política Nacional de Educação, por meio das escolas, promover campanhas e palestras de conscientização, visando que aprendam a serem tolerantes e abertos a culturas e crenças sem julgamentos e preceitos.
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