Redação #1062492
Previsão: 27/06/2022
Recentemente, uma aldeia Yanomami foi completamente incendiada após denunciar o estupro e assassinato de uma jovem de 12 anos da tribo, por garimpeiros. Essa perturbadora notícia demonstra os desastrosos efeitos dos garimpos ilegais em terras indígenas. O desmatamento e a ameaça constante as comunidades próximas são exemplos dessas consequências. Esses riscos iminentes perduram devido à falta de fiscalização por parte do Estado. Logo, torna-se necessário combater incessantemente tais decorrências.
Primeiramente, podemos citar o desmatamento como ponto preocupante a muito tempo. Essa degradação é agravada consideravelmente pelos garimpos. Tal mineração ilegal acomete muitos espaços, incluindo áreas de preservação, em que habitam os índios. Esses espaços previamente delimitados, por lei, para conservação são depredados por esses mineiros, que invadem e colocam em risco a fauna e flora locais.
Ademais, é evidente que as invasões causadas por esses garimpeiros geram resultados ainda mais desesperadores. Afinal, não só os animais irracionais e a natureza sofrem com a exploração exacerbada, os indígenas que residem contiguamente a região também são um constante alvo da violência desses usurpadores. A reportagem sobre os Yanomamis, anteriormente citada, não exprime um caso isolado. Infelizmente, esses exploradores clandestinos permanecem com seus pensamentos enraizados ao século XV, no qual as comunidades compostas por índios eram escravizadas e consideradas apenas mercadorias.
Assim sendo, é imprescindível que o Governo invista na vigilância das áreas protegidas por meio do reforço no policiamento e na repressão da ilegalidade, visando a extinção dos garimpos ilegais e seus inúmeros efeitos nas terras indígenas. Isso fará com que os sequestros e mortes como os do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, que documentavam os abusos cometidos por exploradores, não ocorra novamente.
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