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Acesse GrátisRedação #1097581
Conforme dados divulgados pelo site "politize", cerca de 70 países proíbem os direitos de pessoas LGBTs.O Brasil, apesar de estar fora dessas apurações, ainda apresenta semelhantes retrocessos, uma vez que além da grande precarização na efetização da cidadania de tais minorias, é também notável as incontáveis violências sofridas por elas em muitos âmbitos sociais,mostrando a necessidade de tratar o assunto.
Em primeiro lugar, é imperioso destacar os vários tipos de repressões que pessoas LGBTs estão sujeitas.Segundo Pierre Bordieu, "violência simbólica" é qualquer forma de agressão que, por fugir das manifestaçoes tradicionais acaba sendo normalizada e aceita culturalmente.Nesse sentido, percebe-se que as ofensas verbais,exclusão social,humilhação ou esteriotipação destinadas aos sujeitos LGBTs se caracterizam também como violências, tão graves e prejudiciais ás vítimas como qualquer outra ,logo, explicitando a seriedade do problema.
Ademais, é válido abordar os danos que as falhas constitucionais associados aos cidadãos LGBTs originam.De acordo com Milton Santos, o Brasil apresenta uma "cidadania multilada", pois os direitos básicos são na maioria das vezes negligenciados pelo Estado.Dessa forma,nota-se que as dificuldades que pessoas LGBTs enfrentam em processos de adoção e oficialização de matrimônios ou a maior vulnerabilidade no sistema carcerário são fatores intensificados pelo preconceito e desinteresse estatal,o que evidencia o cerceamento da cidadania citado anteriormente.
Portanto,cabe ao Governo Federal-principal orgão administrativo nacional-promulgar leis e políticas que minimizem os efeitos da homofobia no país, por meio de maiores punições a atos preconceituosos a fim de garantir maior segurança aos cidadãos LGBTs.Além disso e dever das escolas planejar debates e palestras sobre o assunto, objetivando ,assim, o maior distanciamento de pensamentos intolerantes.
Ananindeua - PA