Redação #1099205
É de conhecimento geral que, o saneamento básico é um direito previsto por leis, sendo dever do governo universalizar o serviço. Contudo, não é o que acontece, a maior causa deste problema é a falta de obras e investimetos direcionados a tal questão. O que por sua vez, trás inumeras consequências, como: aumento de problemas de saúde e população pobre com baixa qualidade de vida.
Em primeiro lugar, é preciso analisar que, de acordo com a Agência Nacional de Águas, foram investidos aproximadamente 23 bilhões de reais em saneamento, porém, o valor é insuficiente para cumprir as metas de fornecimento de água tratada e coleta de esgoto. Nesse viés,o baixo investimento leva a dificuldade de resolver o problema, sendo baixa a proporção da população com acesso aos serviços mesmo com a tentaiva do ANA. Além disso, o aumento do preço das tarifas do serviço de água e esgoto tornam ainda mais difícil a universalização do saneamento, em virtude da falta de condições de arcar com estes gastos da população mais pobre.
Em segundo lugar, a falta de acesso á água tratada, sistema de esgoto e limpeza, trazem complicações à saúde e má qualidade de vida das pessoas. Sob o mesmo ponto de vista, de acordo com a OMS, no Brasil, mais de 72 mil mortes foram registradas, causadas por patologias de saneamento inadequado, sendo em sua maioria oriundas de locais habitados por população de baixa renda. Logo, fica óbvio como a falta desses serviços básicos impactam na vida dos cidadãos, que vivem negligenciados e em perigo. Tal problema mencionado, poderia ser facilmente solucionado com as obras de universalização do saneamento.
Em suma, a fim de melhorar a vida de pessoas afetas pela falta do saneamento é necessário que ocorra o aumento dos investimentos e obras de saneamento por parte do governo e das instituições como o ANA. Ademais, é preciso que a população haja por meio de manifestações para cobrar a ação do governo sob o problema. Dessa forma, será possível universalizar o saneamento básico e solucionar problemas de saúde.
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