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Acesse GrátisRedação #1101300
São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser tratadas com a mesma importância. Porém, a questão da população de rua contraria o ponto de vista do filosofo, uma vez que, no Brasil, alguns grupos sociais são vítimas de discriminação constante. Nesse contexto percebe-se a configuração de um grave problema, cuja gravidade é ampliada em razão da insuficiência de leis e do individualismo.
Nessa perspectiva, há a questão da insuficiência de leis, que influi decisivamente na consolidação do problema. Conforme Aristoteles, a politica tem como função preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade. Contrariamente, no Brasil a questão dos cidadãos à margem não encontra o respaldo político necessário para ser solucionado, o que dificulta a resolução do problema.
Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão do individualismo. Na obra "Modernidade Líquida", Zugmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. A tese do sociologo pode ser observada na realidade brasileira, no que tange aos caminhos para tirar a população vulnerável das ruas. Em virtude disso, há, como consequência, a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a questão do combate da questão da população de rua como um forte empecilho para a sua resolução.
Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema. Logo, é necessário que as famílias, em parceria com a liderança dos bairros, exijam do poder público o cumprimento do direito constitucional de proteção a essas vítimas. Essa exigência deve se dar por meio da produção de ofícios e cartas de reclamaçao coleticos, com a descrição de relatos de pessoas da comunidade que sofrem com esse problema, a serem entregues nas prefeituras, para que os princícios constitucionais sejam cumpridos. Dessa forma, o brasil podera superar a questão dos cidadãos à margem.
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