Redação #1141728
Gregório de Matos, poeta luso-brasileiro, ficou conhecido como "boca do inferno", por denunciar de maneira ácida, os problemas que assolavam no século XVII. Talvez hoje, ao se deparar com os desafios para formação educacional dos surdos, o autor produziria críticas ao respeito, uma vez que o entrave precisa ser mitigado no âmbito social. Por isso, percebe-se a consolidação de um grave problema, que se estrutura na falta de investimentos do governo e na ausência de debate sobre o empecilho.
Sobre esse viés, vale salientar que a falta de investimentos governamentais, influencia negativamente no combate aos meios para a formação educacional dos deficientes auditivos no Brasil. Nesse sentido, segundo o filósofo John Rawls, em sua obra "Uma teoria da justiça", um governo ético é aquele que disponibiliza recursos financeiro para todos os setores, promovendo a igualdade e oportunidade para todos os cidadãos. Portanto, note-se, no Brasil, que é falta de investimentos rompe com as defesas de John, uma vez que a educação apresenta-se deficitária de profissionais capacitados para a condução dos surdos. Dessa forma, o quadro apresentado precisa ser alterado.
Além disso, a ausência de debate sobre o empecilho apresenta-se como outro desafio da problemática em questão. De acordo com a filósofa brasileira de Djamile Ribeiro, "é importante ter em mente que para pensar em soluções para uma realidade devemos tira-la da invisibilidade". Partindo desse pressuposto, observa-se a falta de discussões governamentais para com projetos educacionais a fim de melhorias no sistema pedagógico. Desse modo, observa-se que há uma objeção a ser trabalhada.
Depeende-se, portanto, a adoção de medidas que venham atenuar os desafios para formação educacional dos surdos. Dessa maneira, cabe o ministério da educação, órgão do governo, realizar projetos para capacitação de professores, por meio de cursos, a fim de contribuir para uma educação de qualidade. Assim, por analogia, Gregório de Matos não faria críticas ao respeito.
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