Redação #1162940
Em meados do século XX, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido às perseguições nazistas. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é permeado nos dias atuais: "Brasil, país do futuro". Todavia, ao observar o consumo de plástico, é possível perceber que a profecia do autor não se concretizou, uma vez que a omissão por parte do governo e a ausência de incentivo influenciam na perpetuação desse cenário negativo.
Sob esse viés, é lícito postular a omissão governamental como um fator impulsionador desse revés. Segundo Thomas Hobbes "o estado é responsável por garantir o bem-estar da sociedade". Contudo tal pensamento se encontra deturpado no país visto que, o governo atua de maneira negligente no que tange a elaboração de campanhas de conscientização direcionadas aos cidadãos e profissionais de empresas para tentar reduzir o uso de materiais plásticos, que são responsáveis por trazerem prejuízos ao meio ambiente e, consequentemente, à saúde da população.
Ademais, a irrefutável influência da falta de encorajamento colabora na persistência da problemática. O governo não busca estimular as pessoas a praticar a reciclagem e nem a descartar o plástico da maneira correta, fazendo com que haja, desse modo, a falta de engajamento da população brasileira.
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar esse impasse. Cabe, pois, ao Ministério do Meio Ambiente promover a conscientização sobre a importância da diminuição do consumo de plástico, por meio de campanhas e palestras com profissionais especializados, a fim de incentivar a população a desenvolver práticas, como a reciclagem, que levem a uma progressiva redução na utilização de materiais plásticos no âmbito social brasileiro, assegurando o bem- estar dos brasileiros e do meio ambiente.
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