Redação #1220242
Previsão: 20/10/2022
Entende-se pelo vocábulo redução, ato ou efeito de diminuir aquilo que foi proposto. Contanto, tal prerrogativa tem se reverberado com enfâse na prática quando se observa a ineficácia estadual diante do combate para reduzir o consumo de plástico no Brasil, posto que muitos indivíduos ainda têm de lutar contra essa produção excessiva. Dessa forma, faz-se necessário a intervenção de medidas com a finalidade de amenizar esse cenário, impulsionado não só pela negligência do Estado, mas ainda, pelo déficit do corpo social.
Em uma primeira análise, é incontestável que a ausência do Estado está entre as principais causas para a perpetuação dessa problematização no contexto atual. Em consonância, o filósofo Has Jonas configurou como "Princípio da Respondabilidade" toda ação ética e igualitária em prol de uma sociedade mais justa. Entretanto, o consumo exurbitate de macro e microplásticos diarimente na sociedade caracteriza-se como violação deste princípio visto que os indivíduos ainda não sabem se concientizar e agir de forma adequada. Logo, é indubitável que este cenário nefasto precisa ser revertido.
Ademais, é fundamental ressaltar as massas como impulsionadora do problema. Essa conjuntura, à luz do filósofo Elias Canetti, em sua obra "Massa e Poder" declara que os cidadãos diluem sua resposabilidade na massa com o fito de minimizar suas ações individuais. Porquanto, sabe-se que a maioria dos materiais plásticos não são biodegradáveis e possuem alto tempo de decomposição, prejudicando a vida marinha e terrestre se descartado de forma errônea. Todavia, o corpo social permanece produzindo, consumindo e livrando-se deste material inadequadamente. Nesse sentido, é inaceitável que a problemática permaneça.
Nessa diretriz, é notório a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso é imprescíndivel que o poder legislativo (órgão colegiado que estabelece as leis do Estado), por intermédio de sancionamentos eficazes, mantenha a redução dos plásticos como principal elemento para o desenvolvimento do país, a fim de cessar o consumo em massa. Paralelamente, é imperativo que o governo federal(instância máxima de poder), na figura de Ministério do Meio Ambiente, por meio de multas públicas contra a comunidade que contruibui para a poluição do meio ambiente, a fim de garantir uma mais vida sustentável. Assim se consolidará uma socidade mais justa e igualitária, tal como afirma Has Jonas.
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