Redação #1237326
Previsão: 27/10/2022
A obra "O Povo Brasileiro", do antropólogo Darcy Ribeiro, faz uma associação da pobreza com a negritude, relatando os fatores que separam às pessoas, de acordo com a sua natureza social. Nesse contexto, as origens e consequências do preconceito de classes no Brasil, está pautado no modo diferente em que o indivíduo é tratado, devido à sua posição perante à sociedade, assim como, a condição econômica, padrão de vida, e o nível de escolaridade.
Em suma, o preconceito de classe social, se originou durante o Capitalismo. Quando o sistema ficou dividido em duas categorias: burguesia e proletariado. O sociólogo Karl Marx, distinguia a burguesia, como a dona dos meios de produção, enquanto o proletariado era o responsável pela força de trabalho. Para Marx, essa distinção entre as duas classes sociais, era um elemento determinante para a discriminação social. Nesse sentido, foi durante o período capitalista, que deu início à desigualdade e as diferenças de oportunidades entre às pessoas. Karl Marx, evidenciou que o desenvolvimento do capitalismo industrial, reforçou o poder e à dominação existente na humanidade, por meio do embate entre classes diferentes. No entanto, esse tipo de preconceito esteve presente desde os antepassados, em contextos distintos, mas com um ponto em comum: a diferença entre as camadas sociais.
Diante disso, as consequências do preconceito de classe no país, gera desigualdade e discriminação social extremamente excludente. Visto que, os mais afetados são os que possuem baixa renda, estando fadados a não terem oportunidades e o acesso aos mesmos espaços frequentados por àqueles de "classe mais alta". No Brasil, o sistema é desigual, dificultando o crescimento econômico e social da população marginalizada. De acordo com o filósofo iluminista, Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Vários teóricos e pensadores, buscam entender esse tipo de preconceito, persistente em boa parte das nações, apontando como fatores a concentração do dinheiro e do poder. Nessa perspectiva, o ato de inferiorizar um indivíduo, conforme sua condição socioeconômica, consolida o preconceito que regem as estruturas sociais no qual estamos inseridos.
Portanto, para reverter esse cenário, é preciso ações do governo, que contribuam para o desenvolvimento das populações marginalizadas, bem como, investir em medidas de conscientização coletiva, com o objetivo de promover o combate ao preconceito e discriminação social. Desta forma, esses problemas presentes no país, poderão ser contidos, e os efeitos minimizados, tornando à sociedade igualitária, apesar da sua condição socioeconômica.
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