Redação #1237373
Previsão: 27/10/2022
Manoel de Barros,grande poeta pós-modernista,desenvolveu em uma de suas obras uma "teologia do traste",cuja principal característica reside em dar valor às situações frequentemente esquecidas ou ignoradas.Seguindo a lógica barrosiana,faz-se preciso valorizar também a população de rua aos olhos do estado e do indivíduo.Nesse contexto,fatores como a negligência estatal e também do corpo social,contribuem para o agravamento dessa problemática.
Diante desse cenário,é necessário destacar o descaso do governo com os cidadãos que vivem em situações precárias nas ruas.Segundo o filósofo Aristóteles,a política deve ser ultilizada de modo que,por meio da justiça o equilíbrio seja alcançado na sociedade.Entrentanto,é possível inferir que tal pensamento não tem reverberado com êxito quando se trata de moradores de ruas,tendo em vista que,o Estado não investe em políticas públicas - ações,programas,medidas - por achar que aquele povo já está morto.Consequentemente,as pessoas que habitam nas avenidas de todo o Brasil,se sentem cada vez mais excluído e tedem a se afundar cada vez mais nos vícios das drogas e do álcool.
Além disso,nota-se que uma parcela da população brasileira tem um preconceito enraizado quando se trata de moradores de rua,pois para a grande maioria aqueles que moram naquelas localidades são vagabundo e irresponsável,por isso tiveram seu futuro omisso.De acordo com a escritora Simone de Beauvoir,o mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles,haja vista que nos dias atuais é mais fácil uma pessoa adotar um animal de rua do que ajudar um indigente que passa fome e frio.
Portato,urge que o Governo Federal,responsável por administrar o povo e os interesses públicos,envista capital nessa aérea menos favorecida,por meio de programas sociais,a fim de garantir a inclusão de moradores de rua na sociedade.Ademais,o corpo social,deve se conscientizar de quão nocivo seu comportamento pode ser,com objetivo de garantir o equilíbrio social,dita pelo escritor Aristóteles.
-