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Acesse GrátisRedação #1240237
No livro "O Cortiço", Aluísio Azevedo denunciou as péssimas condiões de vida que os cariocas vivam no século XIX. Destarte, em razão da inflação, o cenário de desigualdade social ainda é uma realidade no Brasil, a qual ultrapassa a literatura azevediana. Nesse contexto, não restam dúvidas que é necessário desenvolver ações para conter a inflação, já que o contrário afetará diretamente a economia, comprometendo a qualidade de vida garantida constitucionalmente aos brasileiros.
A princípio, o aumento inflacionário tem sido uma questão decisiva na realidade de milhões de brasileiros. Decerto, a respeito disso, dados do IBGE revelaram que nos últimos dois anos, mais de 3,4 milhões de brasileiros estão desempregados e não tem condições de se alimentarem com o mínimo necessário. Desse modo, é evidente que o poder econômico dos cidadãos foi reduzidos, paralisando a economia nacional já que sem acesso à moeda fica inviável acessar bens e serviços.
Consequentemente, esse cenário tem afetado diretamente a qualidade de vida e a dignidade dos brasileiros. Sobre isso, segundo a ONU, o Brasil é o segundo país que pior distribuí renda no mundo. Ou seja, embora o país tenha recursos suficientes para garantir dignidade a todos, a retenção desse capital na mão de poucos, o aumento inflacioná e o grande desemprego são fatores que colocam a população em situação de vulnerabilidade social, aumentando a violência e comprometendo a saúde, a educação e o bem- estar.
Portanto, é preciso que o Ministério da economia articule estratégias de controle inflacionário, por meio do aumento no número de empregos, favorecendo a circulação de capital na mão da classe menos abastada, a fim de que o poder de compra seja favorável a todos. Desse modo, será possível atenuar a desigualdade social e garantir o mínimo de dignidade e bem-estar para os brasileiros.
Sousa - PB