Redação #1242616
Previsão: 02/11/2022
A primeira eleição no país aconteceu no período colonial, no ano de 1535, em que apenas homens de boa linhagem familiar e de alta renda tinham o direito de voto, e somente após à constituição de 1988 é que ele passou a ser obrigatório e direito de todos. No entanto, é notório que na atualidade não existe essa mesma perspectiva em que as pessoas lutem por essa democracia, tendo em vista que o voto é de certa forma, uma ponte que lhe dar acesso à direitos básicos como: educação, saúde, segurança e outros tipos de assistências. Desta forma, essa realidade é agravada pela escassez de conhecimento e pelas falsas promessas.
Diante desse cenário, nota-se que a falta de conhecimento está muito presente no âmbito político, no qual as pessoas deixam muitas vezes de expor suas reais opniões, por não entender sobre a temática. Sob esse viés, segundo o jornalista brasileiro "Ricardo Boechat", a política tem que ser entendida, para que alcance todos os cidadãos". Entretando, essa conjuntura não se configura a realidade vivenciada no Brasil, onde boa parte da população deixa de exercer seu direito por acreditar que seu voto não fará diferença em meio há tantos outros, como também se negam a buscar informações a cerca dessa assunto. Em síntese, o não posicionar-se naturaliza a não importância sobre os direitos sociais.
Além disso, é importante relacionar o não comparecimento nas urnas, com uma consequência das promessas que não são cumpridas. Desse modo, segundo o TSE(Tribunal Superior Eleitoral), só no 1º turno das eleições 2022, o número de absteções, ou seja, a quantidade de pessoas que não estiveram presentes para votar foi de mais de 32 milhões, que equivale há quase 21% dos eleitores. Por isso, é nítido que a população opta em não efetivar essa soberania popular por não reconhecer as eleições como algo sério, por efeito de experiências e memórias criadas em eventos passados.
Portanto, constata-se a necessidade de reverter essa cultura no que se refere à importância de exercitar à democracia. Para isso, é fundamental que o TSE(Tribunal Superior Eleitoral)promova ações através de campanhas publicitárias, vinculadas a meios de comunicações ativos, com fito de conscientizar todo o eleitorado sobre o devido valor de praticar essa doutrina. Isso deve ocorrer, a fim de criar uma cultura em que brasileiros cientes de seus direitos, possam mudar o atual cenário da precária democracia, inversa à vivida no período colonial.
Caruaru - PE