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Acesse GrátisRedação #1248714
A Constituição, promulgada em 1988, deixa explícito em seu texto os direitos sociais inerentes para todo cidadão brasileiro, além de afirmar que é dever do Estado reduzir as desigualdades sociais ao lesgilar sobre a economia. Porém, ao analisar a conjuntura atual da inflação, é perceptível que ela afeta principalmente os mais vulneráveis socialmente e aprofunda as desigualdades sociais, impedindo o desenvolvimento da sociedade brasileira.
Acerca desa lógica, é importante destacar que a inflação acarreta principalmente no aumento do preço dos alimentos, o que afeta de forma mais específica os mais pobres. De acordo com isso, Gilherme Moreira, coodernador na Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) afirma que as classes de menor renda não possuem acesso as mesmas ferramentas que as classes de renda mais alta têm para enfrentar a inflação. Assim é possível concluir como a inflação tem um papel de destaque na manutenção da desigauldade social.
Além disso, quando se trata de desigualdade social, o Brasil está em uma posição de liderança no índice de GINI, que mede o nível de concentração de renda em um determinado país. Assim, é perceptível a ausência de medidas eficazes para atenuar os efeitos da inflação, como o aumento do salário mínimo, o que aprofunda as desigualdades sociais, impede a melhora da qualidade de vida da população mais pobre e seu desenvolvimento.
Portanto, dante do que foi exposto sobre os impactos sociais gerados pela inflação, conclui-se que é dever do Estado colocar em prática medidas para diminuir esses impactos, como o aumento do salário mínimo acima da inflação e a ampliação de políticas públicas, a fim de que as desigualdades sociais diminuam e a população brasileira como um todo realmente tenha acesso as seus direitos sociais presentes da Constituição, levando a seu desenvolvimento.
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