Redação #1253852

A obra "Os Miseráveis", de Victor Hugo, retrata a injustiça social da França do século XIX. Fora da ficção, no Brasil do século XXI, percebe-se um contexto semelhante ao da trama: a injustiça impera no que tange aos impactos sociais da inflação econômica. Nesse contexto, identifica-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude do aumento do custo de vida e a redução no poder de compra da moeda.

Deve-se pontuar, de início, que o aumento do custo de vida configura-se como um grave empecilho no que diz respeito aos impactos sociais da inflação econômica no Brasil. O filósofo Foucault defende que, na sociedade pós-moderna, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nesse sentido, percebe-se uma lacuna no que se refere ao debate em torno dos impactos sociais da inflação, que tem sido silenciado. Assim, sem diálogo sério e massivo sobre esse problema, sua resolução é impedida.

Em consequência disso, surge a questão da redução no poder de compra da moeda, que intensifica a gravidade do problema. A Constituição Federal de 1988, é a lei básica brasileira que busca garantir a integridade dos seres vivos e do ambiente em que estão inseridos. No entanto, essa legislação não tem sido suficiente no que se refere à questão dos impactos sociais da inflação, uma vez que o problema continua atingindo fortemente a vida de pessoas de baixa renda no contexto atual. Assim, a lei sendo enfraquecida, dificulta-se a resolução desse impasse.

É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União devem fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros, a fim de remanejá-los a áreas que mais necessitam. Para que tal destinação seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões como os impactos sociais da inflação econômica, que precisam ser resolvidos com urgência.