Redação #1263173
Previsão: 28/11/2022
No dia 22 de abril de 1500, chegou na costa brasileira o português, Pedro Alváres Cabral, e sua tripulação e após alguns anos Portugal estabeleceu seu domínio sobre as terras encontradas não respeitando a população indígena residente do local. Apesar de ter se passado mais de 500 anos, comunidades e povos tradicionais ainda não são valorizados no país. Isso ocorre devido ao descaso governamental e falta de conhecimento da sociedade.
Em primeira análise, o governo auxilia na manutenção do esquecimento dessa parte da população para beneficiar grandes proprietários. Sob essa ótica, o sociólogo Caio Prado expõe que o Estado garante mais o interesse privado do que o público. Dessa forma, facilita a exploração dessas minorias a medida de que seus direitos não são efetivados.
Em seguida, muitos brasileiros não sabem a quantidade de comunidades e povos tradicionais há no país e nem o que eles representam. De acordo com o filósofo alemão Habermas, a democracia justa é fundamentada no diálogo entre os seres e estruturas sociasis. No entanto, isso não ocorre da forma que deveria quando é tirado o protagonismo histórico e social desses povos.
Portanto, fica evidente a importância da valorização dessas populações. Logo, cabe ao Governo Federal financiar pesquisas sobre as pessoas que fazem parte dessas comunidades para conhecer a realidade e necessidade delas, afim de realizar políticas públicas necessárias. Além disso, o Ministério da Educação, com parceria da mídia, deve criar campanhas informacionais - em escolas, redes sociais, televisão e rádii - para que a sociedade comece a dar valor nas comunidades e povos tradicionais.
São Paulo - SP