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Acesse GrátisRedação #1268487
Previsão: 03/02/2023
"Aqueles que não conhece e aprende com seu passado está fadado à repeti-lo" e essa é a marcante frase do primeiro episódio da série A Casa do Dragão, com a citação podemos traçar uma linha de raciocínio muito clara com uma comparação com a realidade.
Em países asiáticos é observado o quão longe foram culturamente mas ainda há nuances de seu passado, por exemplo, a Coréia do Sul é um país famoso por sua alta tecnologia mas não é incomum encontrar templos destinado a deuses antigos, ações ritualísticas ou até mesmo cidadões vestidos com roupas de época. Há um sentimento forte de saudosismo e respeito e é demonstrado em sua forte ligação ao passado por meio de museus, existe uma educação que é entrelaçada em raízes históricas.
Ao trazer tal ideal para o Brasil é algo que pega o brasileiro, seja qual for de surpresa, nossa história é confusa e pertubada ao ponto que não temos registro de épocas que deveria estar de forma fresca, por exemplo, a escravidão, como citado no programa do Fábio Porchat, não temos um museu que dedicado a escravidão que mostre o quão horrível foi esta época, e por isso o ainda há um racismo estrutural muito forte em nossa sociedade. Outro exemplo se é dado com um acontecimento recente, a didatura que foi uma época muito violenta ainda pode ser confudida como uma política melhor do que a vigente, a democrácia; se pode atrelar isso pela falta de informação, já que quando a didatura caiu, muitos documentos e provas foram "perdidos".
Não aprendendo com nosso passado, com a falta de museus, pontos históricos informativos e até mesmo a carência de conteúdo na matriz curricular de escolas, estaremos fadados há repetir o que já se foi vivido, em vez se seguirmos enfrente para um futuro brilhante com sabedória, retrocedemos para o passado.
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