Questões de História - Fundamentos da História e historiografia - Temporalidade -
Trecho I
“... usavam as terras para a prática da agricultura, mas todas as terras pertenciam a outros... Os trabalhos nos campos eram executados por eles e pelos vilões (trabalhadores livres)... possuíam obrigações, tinham que pagar impostos, como a corveia (trabalhavam sem remuneração por alguns dias da semana em troca de proteção) e as banalidades (taxas que pagavam para utilizar o moinho, o forno, o celeiro, entre outros).”
(Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/.htm.)
Trecho II
“A cidade se expandia e as habitações populares passaram a crescer ao redor delas causando um ambiente pouco atrativo e um empobrecimento das mesmas. Uma parte deles, acreditando na mensagem ideológica da burguesia de que quanto mais se trabalhasse, mais ganharia, não desistia e labutava dia após dia. Porém, muitos outros, desiludidos e desmoralizados pela extrema exploração e o constante empobrecimento, caíam no alcoolismo, demência, suicídio e as mulheres, na prostituição ou – em muitos outros casos –, buscavam refugiar‐se na promiscuidade.”
(Disponível em: http://www.historia.uff.br/nec/condicoes‐da‐classe‐trabalhadora.)
Os trechos anteriores referem‐se, respectivamente, a experiências e formas de organização da produção que são características do
Em seu livro de verbetes História & Memória, o historiador francês Jacques Le Goff escre- veu sobre a predominância e o domínio da corrente his-
toriográfica sistematizada no Ocidente. Segundo ele: “A partir do século XVI, a historiografia no Ocidente, a dos eruditos, secundada pela dos universitários, divide à história em três idades: Antiga, Medieval e Moderna, cada um dos adjetivos apenas remete, na maior parte
dos casos, a um período cronológico, e o termo moderno opõe-se mais a medieval do que antigo. Finalmente, este quadro de leitura do passado nem sempre corresponde 20 que os homens desse passado pensavam.”
(LeGOFF, Jacques. Segunda Parte - Pensar a História: a ambiguidade de antigo: a Antiguidade greco-romana e as outras. In: ——— História & Memória. 7. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2013. p. 162).
A partir da compreensão ocidental da História, é CORRETO afirmar que:
É uma tarefa difícil realizar um diagnóstico do tempo presente. Definir o presente como “época”? Os marcos canônicos (geralmente de natureza política) variam, sabidamente, ao gosto das experiências nacionais. Na França, na península Ibérica e no Brasil, o marco que define o início da história contemporânea é a Revolução Francesa. Na Alemanha e na Inglaterra, o historiador que se dedica à história contemporânea trabalha preferencialmente com eventos posteriores à II Guerra Mundial. Contemporânea, na Rússia, é a história posterior a 1918. Na Itália, por sua vez, trata-se do período que advém após o Congresso de Viena (1814-1815).
(Adaptado de Helena Miranda Mollo, Sergio da Mata, Mateus Henrique de Faria Pereira e Flávia Varella, Tempo presente & usos do passado. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012. Posição Kindle: 107-111.)
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
A História é a disciplina que estuda os fenômenos sociais no tempo e no espaço. O historiador francês Fernand Braudel realizou um estudo em que classificou os fenômenos históricos como: de curta duração (breves), de média duração (conjunturais) e de longa duração (estruturais).
Considere os fenômenos a seguir:
• Revolução Industrial;
• Invenção da escrita;
• Cristianismo;
• Capitalismo.
Esses fenômenos correspondem, respectivamente, às:
Leia o texto a seguir e responda a questão.
O historiador francês Marc Bloch (1886-1944), fuzilado pelos nazistas num campo de concentração, foi um dos principais renovadores dos estudos históricos no século XX. Na obra Introdução à História, escrita no cárcere, ele afirma o seguinte: “[...] o erudito que não tem o gosto de olhar à sua volta, nem os homens, nem as coisas, nem os acontecimentos, ele merecerá talvez, como dizia o historiador belga Henri Pirenne, o nome de um utensílio de antiquário. Renunciará tranquilamente a ser historiador.” Em outra passagem, ressalta: “É quase infinita a diversidade das fontes. Tudo quanto os seres humanos dizem ou escrevem, tudo quanto fabricam, tudo em que tocam, podem e devem informar a seu respeito.”
(BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: Europa-América, 1997, p. 101 e 114 (Adaptação).)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a produção do conhecimento histórico, considere as afirmativas a seguir.
I. A própria condição em que a passagem foi escrita é importante, tendo em vista que a obra de Bloch foi produzida no cárcere.
II. Para além do passado, o objeto de investigação do historiador é o tempo, articulando suas diferentes durações.
III. Ao produzir conhecimento sobre o passado, o historiador o realiza também de forma subjetiva e, portanto, partindo de seu repertório cultural.
IV. Como profissional, o historiador deve focar seu olhar sobre o passado, evitando indagações e partindo do momento presente.
Assinale a alternativa correta.
Essa atmosfera de loucura e irrealidade, criada pela aparente ausência de propósitos, é a verdadeira cortina de ferro que esconde dos olhos do mundo todas as formas de campos de concentração. Vistos de fora, os campos e o que neles acontece só podem ser descritos com imagens extraterrenas, como se a vida fosse neles separada das finalidades deste mundo. Mais que o arame farpado, é a irrealidade dos detentos que ele confina que provoca uma crueldade tão incrível que termina levando à aceitação do extermínio como solução perfeitamente normal.
ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989 (adaptado).
A partir da análise da autora, no encontro das temporalidades históricas, evidencia-se uma crítica à naturalização do(a)
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