Redação #100988
Título: A mulher brasileira nos negócios
07/04/2020
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 22/04/2020
Previsão: 22/04/2020
O filme "Madam M.J Ualker" mostra o drama de uma mulher no mundo dos negócios. A realidade vivida por ela, que é mãe de família e negra, nos EUA, ilustra o preconceito racial e de gênero que ainda existem nos dias atuais. No Brasil, não é diferente, apesar de estarmos em pleno século XXI as empreendedoras encontram inúmeros obstáculos. Desse modo, percebe-se que o universo competitivo nem sempre é receptivo com as ideias femininas. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: o preconceito histórico diante do avanço da mulher e a responsabilidade da mesma para com a criação dos filhos e com as tarefas domésticas. Dessa forma, urge um nova cultura de apoio e de divisão de tarefas no lar para que seja possível maior dedicação aos projetos de forma a beneficiar a família como um todo.
Em primeira análise, cabe pontuar que a mulher brasileira foi uma das últimas a ver seus direitos promulgados em uma Constituição Federal, só após 1988 que os seus direitos foram igualados aos dos homens. Além disso, só tiveram acesso à educação tardiamente. Prova disso, são os dados apresentados pelo MEC - Ministério da Educação em que consta o acesso à educação feminina apenas a partir de 1827. Conjugava-se a figura feminina com a fragilidade e a incapacidade de liderar algo. Os dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, também apontam que no mercado de trabalho as mulheres recebem menos que os homens, por isso o empreendedorismos é tão importante, uma vez que permite que as mulheres aumentem seu potencial de renda e gerem riqueza para a nação. Apesar de todos os percalços a brasileira não desiste, e em 2020, há uma previsão de acordo com o GEM - Global Entrepreneurship Monitor que a proporção de mulheres empreendedoras será superior aos homens empreendedores.
Ademais, convém frisar que o gênero feminino continua exercendo seu papel de "dona do lar". Essa função concorre com o tempo para se dedicar aos negócios. A empreendedora fica sobrecarregada com as tarefas da casa, do negócio e da gestão familiar. Comprova-se isso com os dados apontados pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica que comprovam que 39% das empreendedoras fazem sozinhas todas as tarefas domésticas, 46% são arrimo de família e apenas 18% contam com a ajuda do parceiro ou nos filhos no negócio. Diante disso, percebe-se a falta de apoio dentro de casa para a anfitriã que decide adentrar no mundo competitivo de prestação de serviço ou produção de bens.
Destarte, medidas são necessárias para ampliar ainda mais a participação da profissional no mercado brasileiro, tendo em vista a capacidade da mulher de empreender e ajudar na economia do país. No intuito de dar suporte para as empreendedoras, o Governo, deverá ampliar os limites de crédito, de modo a oferecer um taxa de juros menor que a dos bancos comuns, de forma a possibilitar capital necessário para os investimentos em automação e modernização, principalmente para as MEI - Microempreendedoras Individuais. Cabe também, aos conjuguês, dar suporte e apoio, a fim de reduzir a sobrecarga de trabalho da mulher de negócios, através da divisão de tarefas domésticas e conscientização dos filhos sobre a importância para a família da dedicação da mãe, de forma a gerar um ambiente menos estressante e mais harmonioso para todos. Logo, poder-se-á afirmar que, assim como no filme estadunidense em que, uma única mulher, ajudou milhares a terem seu trabalho e gerar renda para a nação, as brasileiras poderão estimular outras a encontrar sua independência financeira.
Em primeira análise, cabe pontuar que a mulher brasileira foi uma das últimas a ver seus direitos promulgados em uma Constituição Federal, só após 1988 que os seus direitos foram igualados aos dos homens. Além disso, só tiveram acesso à educação tardiamente. Prova disso, são os dados apresentados pelo MEC - Ministério da Educação em que consta o acesso à educação feminina apenas a partir de 1827. Conjugava-se a figura feminina com a fragilidade e a incapacidade de liderar algo. Os dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, também apontam que no mercado de trabalho as mulheres recebem menos que os homens, por isso o empreendedorismos é tão importante, uma vez que permite que as mulheres aumentem seu potencial de renda e gerem riqueza para a nação. Apesar de todos os percalços a brasileira não desiste, e em 2020, há uma previsão de acordo com o GEM - Global Entrepreneurship Monitor que a proporção de mulheres empreendedoras será superior aos homens empreendedores.
Ademais, convém frisar que o gênero feminino continua exercendo seu papel de "dona do lar". Essa função concorre com o tempo para se dedicar aos negócios. A empreendedora fica sobrecarregada com as tarefas da casa, do negócio e da gestão familiar. Comprova-se isso com os dados apontados pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica que comprovam que 39% das empreendedoras fazem sozinhas todas as tarefas domésticas, 46% são arrimo de família e apenas 18% contam com a ajuda do parceiro ou nos filhos no negócio. Diante disso, percebe-se a falta de apoio dentro de casa para a anfitriã que decide adentrar no mundo competitivo de prestação de serviço ou produção de bens.
Destarte, medidas são necessárias para ampliar ainda mais a participação da profissional no mercado brasileiro, tendo em vista a capacidade da mulher de empreender e ajudar na economia do país. No intuito de dar suporte para as empreendedoras, o Governo, deverá ampliar os limites de crédito, de modo a oferecer um taxa de juros menor que a dos bancos comuns, de forma a possibilitar capital necessário para os investimentos em automação e modernização, principalmente para as MEI - Microempreendedoras Individuais. Cabe também, aos conjuguês, dar suporte e apoio, a fim de reduzir a sobrecarga de trabalho da mulher de negócios, através da divisão de tarefas domésticas e conscientização dos filhos sobre a importância para a família da dedicação da mãe, de forma a gerar um ambiente menos estressante e mais harmonioso para todos. Logo, poder-se-á afirmar que, assim como no filme estadunidense em que, uma única mulher, ajudou milhares a terem seu trabalho e gerar renda para a nação, as brasileiras poderão estimular outras a encontrar sua independência financeira.
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Alethea Mendonça
Belo Horizonte - MG