Redação #104665
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 29/04/2020
Previsão: 29/04/2020
Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à Educação e ao bem-estar social. Entretanto, a situação dos moradores de rua no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desses direitos universais na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.
A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país.Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino público eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é visivelmente refletido nos índices de instrução educacional,apenas 10,3% dos moradores de rua completaram o primeiro grau, e a taxa de conclusão do segundo grau é inferior a 4%.
Essa deficiência na formação influencia diretamente nas oportunidades de trabalho, tendo em vista que desta população 29,8% está em situação de desemprego e quase 48% nunca trabalhou formalmente, como apontado no Portal do Senado.De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "Modernidade Líquida" vivida no século XXI.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. O Ministério da Educação deve investir na educação pública, capacitando professores e melhorando a infraestrutura das escolas para que o processo de aprendizado seja mais atrativo e de qualidade desde a infância, reduzindo a evasão escolar. Torna-se necessária também, a ampliação do programa Jovem Aprendiz, no qual o Ministério do Trabalho e da Economia devem estimular por meio de incentivos fiscais e tributários não só a contratação de jovens que buscam o primeiro emprego, mas também aqueles em situação de miséria, independentemente da idade, fornecendo a capacitação necessária para o desempenho das funções.A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.
A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país.Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino público eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é visivelmente refletido nos índices de instrução educacional,apenas 10,3% dos moradores de rua completaram o primeiro grau, e a taxa de conclusão do segundo grau é inferior a 4%.
Essa deficiência na formação influencia diretamente nas oportunidades de trabalho, tendo em vista que desta população 29,8% está em situação de desemprego e quase 48% nunca trabalhou formalmente, como apontado no Portal do Senado.De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "Modernidade Líquida" vivida no século XXI.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. O Ministério da Educação deve investir na educação pública, capacitando professores e melhorando a infraestrutura das escolas para que o processo de aprendizado seja mais atrativo e de qualidade desde a infância, reduzindo a evasão escolar. Torna-se necessária também, a ampliação do programa Jovem Aprendiz, no qual o Ministério do Trabalho e da Economia devem estimular por meio de incentivos fiscais e tributários não só a contratação de jovens que buscam o primeiro emprego, mas também aqueles em situação de miséria, independentemente da idade, fornecendo a capacitação necessária para o desempenho das funções.A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.
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Veronica Duarte
Montes Claros - MG