Redação #14735
A música "Planeta Água", de Guilherme Arantes, retrata o planeta Terra como fonte abundante de água, visto que, cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por esse bem hídrico. Entretanto, desse percentual apenas 1% é adequado para o consumo e com o desperdício e a poluição, a escassez dessa fonte vital pode acarretar em sérios problemas no Brasil e no Mundo. Diante disso, o déficit hídrico e a sua importância econômica serão geradores de guerra no século XXI.
No Egito Antigo, a água do rio Nilo era racionada e distribuída de acordo com o número de pessoas em cada família, não havendo falta mesmo em épocas de estiagem. Atualmente, no entanto, o desperdício dos setores agrícola (com sistemas de irrigação), industrial (com o uso da "água virtual" para produzir bens de consumo) e residencial (com problemas de encanação, por exemplo) somado à má distribuição hídrica, onde áreas com maior potencial de água não são aproveitadas por falta de investimentos públicos, deixam muitas pessoas sem acesso à quantidade de água necessária, como ocorre no sertão nordestino do Brasil. Segundo o RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) realizado pela ONU em 2006, aproximadamente 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água tratada.
Na década de 1970, quando se descobriu que o petróleo não é um combustível renovável, agravou a crise petrolífera que assolava o mundo desde 1965 e os preços aumentaram devido à diminuição da sua produção. No século XXI, a água possui a mesma importância que o petróleo tinha no século anterior, sendo grande fonte econômica e geradora de conflitos, principalmente nas redondezas dos rios Nilo, Jordão, Tigres e Eufrates, que possuem pouca disponibilidade de água. Além disso, a contaminação e degradação das fontes hídricas, gera muitas doenças para a população, especialmente a diarreia, que mata mais de 4.900 crianças por dia, de acordo com o RDH de 2006.
Como descrito pelo filósofo Tales de Mileto, o Universo é feito de água e sem ela, não haveria vida. Paralelo a isso, é fundamental a adoção de ações mitigadoras, como o investimento em educação ambiental para combater o desperdício e a poluição, sendo realizada pelo Ministério da Educação em parceria com as secretarias de educação estaduais e municipais, bem como a adoção de políticas de saneamento básico e planejamento urbano pela Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, para evitar a poluição dos lençóis freáticos e a construção de cidades nas proximidades de mananciais, no caso brasileiro. O investimento dos governos para a criação de novas tecnologias, a fim de produzir bens sem abusar da "pegada hídrica" e ter maior aproveitamento de aquíferos é uma ação necessária de âmbito global. Desse modo, o planeta retratado na música de Guilherme Arantes continuará sendo real.
No Egito Antigo, a água do rio Nilo era racionada e distribuída de acordo com o número de pessoas em cada família, não havendo falta mesmo em épocas de estiagem. Atualmente, no entanto, o desperdício dos setores agrícola (com sistemas de irrigação), industrial (com o uso da "água virtual" para produzir bens de consumo) e residencial (com problemas de encanação, por exemplo) somado à má distribuição hídrica, onde áreas com maior potencial de água não são aproveitadas por falta de investimentos públicos, deixam muitas pessoas sem acesso à quantidade de água necessária, como ocorre no sertão nordestino do Brasil. Segundo o RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) realizado pela ONU em 2006, aproximadamente 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água tratada.
Na década de 1970, quando se descobriu que o petróleo não é um combustível renovável, agravou a crise petrolífera que assolava o mundo desde 1965 e os preços aumentaram devido à diminuição da sua produção. No século XXI, a água possui a mesma importância que o petróleo tinha no século anterior, sendo grande fonte econômica e geradora de conflitos, principalmente nas redondezas dos rios Nilo, Jordão, Tigres e Eufrates, que possuem pouca disponibilidade de água. Além disso, a contaminação e degradação das fontes hídricas, gera muitas doenças para a população, especialmente a diarreia, que mata mais de 4.900 crianças por dia, de acordo com o RDH de 2006.
Como descrito pelo filósofo Tales de Mileto, o Universo é feito de água e sem ela, não haveria vida. Paralelo a isso, é fundamental a adoção de ações mitigadoras, como o investimento em educação ambiental para combater o desperdício e a poluição, sendo realizada pelo Ministério da Educação em parceria com as secretarias de educação estaduais e municipais, bem como a adoção de políticas de saneamento básico e planejamento urbano pela Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, para evitar a poluição dos lençóis freáticos e a construção de cidades nas proximidades de mananciais, no caso brasileiro. O investimento dos governos para a criação de novas tecnologias, a fim de produzir bens sem abusar da "pegada hídrica" e ter maior aproveitamento de aquíferos é uma ação necessária de âmbito global. Desse modo, o planeta retratado na música de Guilherme Arantes continuará sendo real.
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Antônia Márcia Dutra Rabelo
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