Redação #15517
Título: Sem Título
05/11/2018
Desde a Revolução tecno-científica de 1970 o uso de eletrônicos como computadores e celulares junto à internet vem crescendo consideravelmente. Por esse motivo, foram gerados novos paradigmas sociais que tornaram a internet um mecanismo formador de opinião e fornecedor de notícias, ocasionando na dificuldade para controlar a manipulação de seus usuários.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, segundo o IBGE, 40% da população brasileira não possui acesso à internet, fato que evidencia a desigualdade social e o tamanho descaso dos governantes com o povo. Visto isso, fica claro que o problema da manipulação dos usuários é mais uma vertente dentre diversas que precisam ser combatidas no âmbito da tecnologia, pois, somadas, deixam nítida a falta de cumprimento e respeito com a Constituição Cidadã de 88, que concede o direito de igualdade e bem estar social.
Em segunda análise, é evidente o uso de propagandas políticas na internet, tanto por parte dos governantes como pelo próprio povo, que é ao mesmo tempo culpado e vítima pela disseminação das "fake news", termo que ficou em alta após a eleição do presidente Trump nos EUA, cuja ascenção teve como base também a proliferação de notícias falsas a respeito de sua adversária. Citando Goebbels, o ministro de propaganda de Hitler - que também utilizou de mentiras para chegar ao poder - "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade". Por esse motivo, nota-se a necessidade no controle de notícias falsas e opiniões publicadas na internet sem embasamento comprovado, que resultam na alienação da população. Para ilustrar, dados gerados pelo projeto Comunica que Muda mostram que no intervalo de apenas 3 meses foram postados 400.000 comentários preconceituosos na internet. Segundo o filósofo Bacon, o comportamento é tão contagiante como a doença, portanto, a disseminação de comentários discriminatórios influencia aqueles que leêm, o que precisa ser controlado e combatido.
Para finalizar, fazendo uso da teoria de Foucault de que é necessário um governo rígido na manutenção do corpo social, fica evidente a necessidade do Estado, por meio do poder judiciário, aplicar leis que proibem a manifestação de todo e qualquer tipo de preconceito e a proliferação de notícias falsas de forma mais severa, principalmente em sites mais utilizados como Facebook, Twitter e WhatsApp, como a finalidade de fiscalizar e punir usuários que descumpram a lei. Assim, utilizando do paradoxo que consiste na necessidade da intolerância para haver tolerância. Além disso, tendo em vista o pensamento de Nelson Mandela de que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo, é primordial que o Ministério da Educação, por meio de palestras com especialistas em meios de comunicação, ensine aos cidadãos os perigos presentes na internet e como reconhecer notícias falsas, além da necessidade de denunciar conteúdos impróprios. Dessa forma, mantendo uma sociedade prestativa, com pensamento crítico e longe da crescente alienação digital presente no mundo contemporâneo.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, segundo o IBGE, 40% da população brasileira não possui acesso à internet, fato que evidencia a desigualdade social e o tamanho descaso dos governantes com o povo. Visto isso, fica claro que o problema da manipulação dos usuários é mais uma vertente dentre diversas que precisam ser combatidas no âmbito da tecnologia, pois, somadas, deixam nítida a falta de cumprimento e respeito com a Constituição Cidadã de 88, que concede o direito de igualdade e bem estar social.
Em segunda análise, é evidente o uso de propagandas políticas na internet, tanto por parte dos governantes como pelo próprio povo, que é ao mesmo tempo culpado e vítima pela disseminação das "fake news", termo que ficou em alta após a eleição do presidente Trump nos EUA, cuja ascenção teve como base também a proliferação de notícias falsas a respeito de sua adversária. Citando Goebbels, o ministro de propaganda de Hitler - que também utilizou de mentiras para chegar ao poder - "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade". Por esse motivo, nota-se a necessidade no controle de notícias falsas e opiniões publicadas na internet sem embasamento comprovado, que resultam na alienação da população. Para ilustrar, dados gerados pelo projeto Comunica que Muda mostram que no intervalo de apenas 3 meses foram postados 400.000 comentários preconceituosos na internet. Segundo o filósofo Bacon, o comportamento é tão contagiante como a doença, portanto, a disseminação de comentários discriminatórios influencia aqueles que leêm, o que precisa ser controlado e combatido.
Para finalizar, fazendo uso da teoria de Foucault de que é necessário um governo rígido na manutenção do corpo social, fica evidente a necessidade do Estado, por meio do poder judiciário, aplicar leis que proibem a manifestação de todo e qualquer tipo de preconceito e a proliferação de notícias falsas de forma mais severa, principalmente em sites mais utilizados como Facebook, Twitter e WhatsApp, como a finalidade de fiscalizar e punir usuários que descumpram a lei. Assim, utilizando do paradoxo que consiste na necessidade da intolerância para haver tolerância. Além disso, tendo em vista o pensamento de Nelson Mandela de que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo, é primordial que o Ministério da Educação, por meio de palestras com especialistas em meios de comunicação, ensine aos cidadãos os perigos presentes na internet e como reconhecer notícias falsas, além da necessidade de denunciar conteúdos impróprios. Dessa forma, mantendo uma sociedade prestativa, com pensamento crítico e longe da crescente alienação digital presente no mundo contemporâneo.
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Bianca Spindola
Niterói - RJ