Redação #17157
Título: Pavões depenados: os efeitos do esbanjamento de dinheiro no Brasil
24/02/2019
Ritmo musical deveras notório nos Estados Unidos dos anos 1970, principalmente devido a artistas como James Brown, o Funk é mais conhecido hoje em dia por meio de sua "versão brasileira", que vem adquirindo cada vez mais popularidade desde a década de 90, pregando valores como o estilo de vida superficial e a ostentação desenfreada. Tal filosofia se torna ainda mais problemática quando se leva em conta que este gênero musical é extremamente popular entre as classes mais baixas, especialmente em favelas e periferias.
Um fenômeno comum em grandes cidades como o Rio de Janeiro é a ocorrência de centenas famílias de baixa renda se estabelecendo em áreas de risco, construindo suas casas nestes locais e gerando as aglomerações popularmente conhecidas como "favelas". Estas são as últimas pessoas de quem se esperaria um enorme gasto financeiro desnecessário, contudo, lá estão centenas delas, desfilando com seus Rolex, seus shorts Adidas e suas correntes de ouro. Tal situação é extremamente prejudicial, pois estas pessoas vão acumulando dívidas e gastam o que não tem com o que não precisam.
Outra consequência da cultura do esbanjamento de dinheiro é o aumento da criminalidade e do contrabando: afinal, por que gastar R$ 600.000 num anel folheado a ouro se o mesmo item pode ser adquirido por menos da metade do preço no mercado negro, ou praticamente de graça, bastando apenas tomá-lo das mãos de algum passante? Tal incentivo não compromete apenas os donos de lojas e os novos ricos: vários menores de idade em situação precária são arrastados para este meio, além dos diversos danos que os conflitos entre os contrabandistas e a polícia causam ás comunidades locais, já bastante marginalizadas.
A cultura da ostentação não se trata de uma forma válida de expressão individual, muito pelo contrário: se a sociedade brasileira pretende se manter intacta e evitar uma nova crise (tanto econômica quanto social), este é um dos valores que as futuras gerações não devem perpetuar e passar adiante. Campanhas de conscientização, tanto em áreas de risco quanto nos círculos sociais mais privilegiados, são um passo importante para se solucionar este problema. Além desta medida, uma política que regulamente, de forma mais responsável e dinâmica, as propagandas e os comerciais, também se prova necessária. É preciso que a sociedade abandone, ainda que gradualmente, a filosofia de medir o valor do indivíduo através do que ele possui.
Um fenômeno comum em grandes cidades como o Rio de Janeiro é a ocorrência de centenas famílias de baixa renda se estabelecendo em áreas de risco, construindo suas casas nestes locais e gerando as aglomerações popularmente conhecidas como "favelas". Estas são as últimas pessoas de quem se esperaria um enorme gasto financeiro desnecessário, contudo, lá estão centenas delas, desfilando com seus Rolex, seus shorts Adidas e suas correntes de ouro. Tal situação é extremamente prejudicial, pois estas pessoas vão acumulando dívidas e gastam o que não tem com o que não precisam.
Outra consequência da cultura do esbanjamento de dinheiro é o aumento da criminalidade e do contrabando: afinal, por que gastar R$ 600.000 num anel folheado a ouro se o mesmo item pode ser adquirido por menos da metade do preço no mercado negro, ou praticamente de graça, bastando apenas tomá-lo das mãos de algum passante? Tal incentivo não compromete apenas os donos de lojas e os novos ricos: vários menores de idade em situação precária são arrastados para este meio, além dos diversos danos que os conflitos entre os contrabandistas e a polícia causam ás comunidades locais, já bastante marginalizadas.
A cultura da ostentação não se trata de uma forma válida de expressão individual, muito pelo contrário: se a sociedade brasileira pretende se manter intacta e evitar uma nova crise (tanto econômica quanto social), este é um dos valores que as futuras gerações não devem perpetuar e passar adiante. Campanhas de conscientização, tanto em áreas de risco quanto nos círculos sociais mais privilegiados, são um passo importante para se solucionar este problema. Além desta medida, uma política que regulamente, de forma mais responsável e dinâmica, as propagandas e os comerciais, também se prova necessária. É preciso que a sociedade abandone, ainda que gradualmente, a filosofia de medir o valor do indivíduo através do que ele possui.
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Ellen Dalla Nora
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