Redação #187
A violência nas escolas brasileiras não é um assunto recente. Porém, nos últimos anos, os casos têm se repetido cada vez com mais frequência e gravidade. A mera repreensão aos alunos os leva a reagir de forma violenta, comprometendo a integridade do professor diante de outros alunos e gerando nele uma sensação de temor, o que causa uma verdadeira reação em cadeia. Tal fato demonstra que os alunos, hoje em dia, não estão familiarizados com a imposição de regras, o que os leva a reagir de forma violenta.
Quando no ambiente familiar não há limites ou regras, o aluno considera-se capaz de decidir por si o que pode ou não fazer. O grande problema está na ausência de responsabilidade do mesmo, que não possui noção das consequências dos seus atos para si ou para o próximo.
Há muito o ambiente escolar deixou de ser visto como um local seguro. No ano de 2009, a professora Glaucia Teresinha da Silva foi atacada após repreender uma aluna por bagunçar o corredor. O ocorrido resultou em um traumatismo craniano, e até os dias atuais a professora necessita do auxílio de anticonvulsivos. Os professores não são vistos como autoridades, e sem autoridade não há ordem.
Estamos acompanhando o reflexo de uma geração de famílias distanciadas. Os pais não participam da vida dos filhos, não auxiliam na formação da sua noção de certo ou errado. As crianças crescem sem saber quais exemplos seguir ou quem respeitar, sujeitas a más influências e ao ambiente caótico que nos cerca.
Todos os dias é como se mandássemos nossas crianças para um campo de batalha. A sede de aprender não deveria exigir tanto sacrifício e coragem. É preciso ensinar, antes mesmo dos números e letras, valores de respeito e obediência. Caso contrário, os professores de nossas crianças serão o caos e a desordem.
Quando no ambiente familiar não há limites ou regras, o aluno considera-se capaz de decidir por si o que pode ou não fazer. O grande problema está na ausência de responsabilidade do mesmo, que não possui noção das consequências dos seus atos para si ou para o próximo.
Há muito o ambiente escolar deixou de ser visto como um local seguro. No ano de 2009, a professora Glaucia Teresinha da Silva foi atacada após repreender uma aluna por bagunçar o corredor. O ocorrido resultou em um traumatismo craniano, e até os dias atuais a professora necessita do auxílio de anticonvulsivos. Os professores não são vistos como autoridades, e sem autoridade não há ordem.
Estamos acompanhando o reflexo de uma geração de famílias distanciadas. Os pais não participam da vida dos filhos, não auxiliam na formação da sua noção de certo ou errado. As crianças crescem sem saber quais exemplos seguir ou quem respeitar, sujeitas a más influências e ao ambiente caótico que nos cerca.
Todos os dias é como se mandássemos nossas crianças para um campo de batalha. A sede de aprender não deveria exigir tanto sacrifício e coragem. É preciso ensinar, antes mesmo dos números e letras, valores de respeito e obediência. Caso contrário, os professores de nossas crianças serão o caos e a desordem.
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NOTA GERAL
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Erika Poll
Santa Margarida do Sul - RS