Redação #347
Criados em 2700 a.C, na Grécia, os jogos olímpicos tinham como princípio básico a promoção da união, amizade e paz entre os povos. Atualmente, porém, as cidades sedes desses jogos nem sempre são exemplos de cidadania, infraestrutura e união. Caso que se observa em nosso país este ano, onde será realizado, no Rio de Janeiro, o maior evento poliesportivo do mundo. Com isso, surge um questionamento: a partir de hoje, estamos a meses do sucesso, ou em uma contagem regressiva ao caos?
Analisando-se os jogos desde seu nascimento, percebemos que seus objetivos são antagônicos com os da atualidade. Realizado pela primeira vez na Grécia, os jogos mostravam que a força da união das cidades-estados, que viviam em constantes guerras, conseguia até mesmo o poder de cessar-fogo. Hoje, muito pelo contrario, países cada vez mais deficientes em seus índices sócio-político, buscam sediar os jogo por um único motivo: enriquecer sua imagem e seu poder de barganha no mercado internacional. Perde-se, portanto, o real, e antigo, significado das olimpíadas: o que deveria ser um evento para unir as nações torna-se uma disputa muito além das arenas esportivas.
O Brasil, não sendo uma exceção, hoje luta contra o próprio tempo para corrigir seus problemas a tempo dos jogos. As gritantes distorções sociais, a falta de uma mentalidade olímpica, a inexistência de uma infraestrutura esportiva adequada, são alguns dos fatores que deveriam deixar o Brasil longe do titulo de pais sede. Porem, a memoria curta do povo brasileiro é a arma do seu suicídio, permitindo assim a repetição de erros cometidos no país: investimentos que, após o termino do evento, não serão aproveitados.
Observando-se o quadro de medalhas internacional, nota-se o fraco desempenho brasileiro nos jogos, até mesmo comparado a nações menos desenvolvidas. Tal fato é reflexo do descaso governamental com relação ao esporte no país, tanto para incentivar novos atletas, quanto para proporciona-los uma infraestrutura esportiva adequada. Hipocrisia. O pais sede dos jogos olímpicos é o mesmo onde o esporte – tirando o futebol, paixão brasileira – é sucateado e ‘’jogado para escanteio’’ pelo governo vigente.
Em vista disso, antes de fazer jorra dinheiro público para construções de mais ‘’elefantes brancos’’ – obras publicas sem utilidade – como foi visto na Copa do Mundo de 2014, o Brasil precisa melhorar primeiro seus índices sociais e problemas de base, que carecem de demasiada atenção. A ideia de que os jogos olímpicos transformarão o país em uma potência é equivocada e o caminho é justamente o inverso. Antes de querer disputar medalhas de ouro com países com economias muito mais desenvolvidas, o Brasil precisa aspirar medalhas em seu desenvolvimento social e econômico, que ainda se encontra em uma das últimas posições
Analisando-se os jogos desde seu nascimento, percebemos que seus objetivos são antagônicos com os da atualidade. Realizado pela primeira vez na Grécia, os jogos mostravam que a força da união das cidades-estados, que viviam em constantes guerras, conseguia até mesmo o poder de cessar-fogo. Hoje, muito pelo contrario, países cada vez mais deficientes em seus índices sócio-político, buscam sediar os jogo por um único motivo: enriquecer sua imagem e seu poder de barganha no mercado internacional. Perde-se, portanto, o real, e antigo, significado das olimpíadas: o que deveria ser um evento para unir as nações torna-se uma disputa muito além das arenas esportivas.
O Brasil, não sendo uma exceção, hoje luta contra o próprio tempo para corrigir seus problemas a tempo dos jogos. As gritantes distorções sociais, a falta de uma mentalidade olímpica, a inexistência de uma infraestrutura esportiva adequada, são alguns dos fatores que deveriam deixar o Brasil longe do titulo de pais sede. Porem, a memoria curta do povo brasileiro é a arma do seu suicídio, permitindo assim a repetição de erros cometidos no país: investimentos que, após o termino do evento, não serão aproveitados.
Observando-se o quadro de medalhas internacional, nota-se o fraco desempenho brasileiro nos jogos, até mesmo comparado a nações menos desenvolvidas. Tal fato é reflexo do descaso governamental com relação ao esporte no país, tanto para incentivar novos atletas, quanto para proporciona-los uma infraestrutura esportiva adequada. Hipocrisia. O pais sede dos jogos olímpicos é o mesmo onde o esporte – tirando o futebol, paixão brasileira – é sucateado e ‘’jogado para escanteio’’ pelo governo vigente.
Em vista disso, antes de fazer jorra dinheiro público para construções de mais ‘’elefantes brancos’’ – obras publicas sem utilidade – como foi visto na Copa do Mundo de 2014, o Brasil precisa melhorar primeiro seus índices sociais e problemas de base, que carecem de demasiada atenção. A ideia de que os jogos olímpicos transformarão o país em uma potência é equivocada e o caminho é justamente o inverso. Antes de querer disputar medalhas de ouro com países com economias muito mais desenvolvidas, o Brasil precisa aspirar medalhas em seu desenvolvimento social e econômico, que ainda se encontra em uma das últimas posições
817
NOTA GERAL
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Wendell Della Giustina
Braço do Norte - SC