Redação #5276
Título: Pálido Ponto Poluído
22/10/2017
Na animação da Pixar "Wall-E", há a exposição do chocante resultado de séculos de acúmulo de lixo na superfície da Terra: um planeta inóspito e poluído, cuja a atmosfera é tóxica e os prédios são substituídos por montanhas de lixo. Nesse sentido, embora o filme mostre um cenário cinematográfico, é evidente a mensagem de alerta acerca das consequências da relação do homem com a natureza. Assim, é consenso na sociedade atual que a exacerbada produção de lixo urbano e industrial acarreta graves problemas ambientais, uma vez que tanto a falta de coleta seletiva quanto o consumo exagerado dificultam o processo de gestão dos resíduos.
Em primeira análise, o encaminhamento de resíduos para locais inapropriados não apenas dificulta o tratamento destes, como também põe em risco o ambiente em torno da localidade. Isso porque a formação dos lixões a céu aberto ocorre sem qualquer seletividade, impossibilitando a separação e posterior reciclagem dos materiais. Ademais, o líquido resultante da decomposição da matéria orgânica - o chorume - se acumula no solo e penetra nos lençóis freáticos, poluindo-os. Parafraseando Antoine Lavoisier, na natureza nada se cria, tudo se transforma, logo, faz-se necessário o encaminhamento correto dos resíduos aos aterros sanitários, sendo possível tratar e reciclar o lixo.
Além disso, outro fator preocupante é o consumo exagerado incentivado pela indústria do capital. Isso devido ao fato do incremento da obsolescência programada na política industrial. Com isso, os equipamentos passam a durar menos e a população consome mais. Como consequência, a quantidade de materiais eletrônicos feitos com metais pesados na natureza cresceu vertiginosamente, poluindo mares e rios e acarretando em fenômenos como a biomagnificação trófica, que é o acumulo de metais pesados ao longo da cadeia alimentar.
Fica evidente, portanto, que a questão do lixo é um problema ambiental que precisa de maior atenção. Desse modo, para reverter esse cenário é necessário otimizar a gestão desses resíduos. Para tanto, a longo prazo, é função das prefeituras investir na coleta seletiva visando o recolhimento de materiais específicos por dia, facilitando o transporte e a separação nos aterros sanitários. Os cidadãos, por sua vez, precisam cooperar com o projeto, realizando seu próprio descarte seletivo, além de diminuir o consumo de equipamentos eletrônicos. Por fim, as universidades brasileiras podem investir em pesquisa para novos meios de reciclar e reutilizar o lixo, reduzindo a demanda de materiais novos pela indústria. Tais medidas podem evitar que a Terra se torne um pálido ponto poluído, como retratado em Wall-E.
Em primeira análise, o encaminhamento de resíduos para locais inapropriados não apenas dificulta o tratamento destes, como também põe em risco o ambiente em torno da localidade. Isso porque a formação dos lixões a céu aberto ocorre sem qualquer seletividade, impossibilitando a separação e posterior reciclagem dos materiais. Ademais, o líquido resultante da decomposição da matéria orgânica - o chorume - se acumula no solo e penetra nos lençóis freáticos, poluindo-os. Parafraseando Antoine Lavoisier, na natureza nada se cria, tudo se transforma, logo, faz-se necessário o encaminhamento correto dos resíduos aos aterros sanitários, sendo possível tratar e reciclar o lixo.
Além disso, outro fator preocupante é o consumo exagerado incentivado pela indústria do capital. Isso devido ao fato do incremento da obsolescência programada na política industrial. Com isso, os equipamentos passam a durar menos e a população consome mais. Como consequência, a quantidade de materiais eletrônicos feitos com metais pesados na natureza cresceu vertiginosamente, poluindo mares e rios e acarretando em fenômenos como a biomagnificação trófica, que é o acumulo de metais pesados ao longo da cadeia alimentar.
Fica evidente, portanto, que a questão do lixo é um problema ambiental que precisa de maior atenção. Desse modo, para reverter esse cenário é necessário otimizar a gestão desses resíduos. Para tanto, a longo prazo, é função das prefeituras investir na coleta seletiva visando o recolhimento de materiais específicos por dia, facilitando o transporte e a separação nos aterros sanitários. Os cidadãos, por sua vez, precisam cooperar com o projeto, realizando seu próprio descarte seletivo, além de diminuir o consumo de equipamentos eletrônicos. Por fim, as universidades brasileiras podem investir em pesquisa para novos meios de reciclar e reutilizar o lixo, reduzindo a demanda de materiais novos pela indústria. Tais medidas podem evitar que a Terra se torne um pálido ponto poluído, como retratado em Wall-E.
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Tatiana Mendes
Rio de Janeiro - RJ