Redação #72110
Durante a Baixa Idade Média, o surto de peste bubônica causou milhares de mortes na Europa. Já no século XXI, felizmente os avanços da medicina permitiram a erradicação, não apenas dessa, como de outras centenas de doenças, supostamente melhorando a qualidade de vida das pessoas. No entanto, no Brasil, principalmente nas periferias, o número de mortes em hospitais ainda é exorbitante, contradizendo o tal desenvolvimento na área da saúde pelo qual a humanidade passou. Isso se dá, em suma, pela precarização recorrente da crise financeira e da má gestão da saúde pública.
No país onde tudo parece ter vida, a vida das pessoas parece não ser valorizada, já que muitos sofrem, muitas vezes, sem conseguir sequer um leito nos hospitais. Isso ocorre porque, primeiramente, o governo não investe o quanto deveria na saúde. Desde 2010 são gastos, anualmente, cerca de 10% do orçamento total nesse setor (5% a menos do que a média mundial). Por conta disso, há recorrentes faltas de profissionais, medicamentos e/ou equipamentos, prejudicando as populações locais, já que a maioria não detém condições de pagar pela saúde privada - que se torna cada vez mais cara e inacessível - e também não pode contar com aquela que deveria ser assegurada pelo Estado, conforme diz a Constituição Federal.
Ademais, não é só a falta de verbas que contribui à precarização da saúde pública, mas também sua má aplicação combinada a uma inaptidão gerencial dentro das unidades de saúde. Geralmente, para marcar consultas e realizar exames leva-se dias ou meses, além da destinação inadequada dos poucos equipamentos que há, da frequente superlotação e do tratamento hostil aos pacientes, como relatam diversas reportagens todos os dias na televisão e na internet. Dessa forma, torna-se desanimador cuidar da saúde e, em casos emergenciais, desesperador depender dos hospitais públicos.
Portanto, conclui-se que é preciso reverter esse cenário, a fim de proporcionar mais dignidade e bem-estar aos brasileiros. Para tanto, é viável que haja a atuação de entidades não-governamentais na administração hospitalar pública. Ou seja, a terceirização da saúde pública através de iniciativas privadas, porém sem fins lucrativos. A participação do chamado "Terceiro Setor" permite que dificuldades da gestão públicas sejam sanadas. Essas entidades devem ser fiscalizadas pelo Ministério da Saúde, e deve haver um índice de produtividade a ser cumprido, além de investimentos por parte do governo. Assim, será mais fácil suprir as demandas da sociedade e fazer jus aos avanços da medicina.
No país onde tudo parece ter vida, a vida das pessoas parece não ser valorizada, já que muitos sofrem, muitas vezes, sem conseguir sequer um leito nos hospitais. Isso ocorre porque, primeiramente, o governo não investe o quanto deveria na saúde. Desde 2010 são gastos, anualmente, cerca de 10% do orçamento total nesse setor (5% a menos do que a média mundial). Por conta disso, há recorrentes faltas de profissionais, medicamentos e/ou equipamentos, prejudicando as populações locais, já que a maioria não detém condições de pagar pela saúde privada - que se torna cada vez mais cara e inacessível - e também não pode contar com aquela que deveria ser assegurada pelo Estado, conforme diz a Constituição Federal.
Ademais, não é só a falta de verbas que contribui à precarização da saúde pública, mas também sua má aplicação combinada a uma inaptidão gerencial dentro das unidades de saúde. Geralmente, para marcar consultas e realizar exames leva-se dias ou meses, além da destinação inadequada dos poucos equipamentos que há, da frequente superlotação e do tratamento hostil aos pacientes, como relatam diversas reportagens todos os dias na televisão e na internet. Dessa forma, torna-se desanimador cuidar da saúde e, em casos emergenciais, desesperador depender dos hospitais públicos.
Portanto, conclui-se que é preciso reverter esse cenário, a fim de proporcionar mais dignidade e bem-estar aos brasileiros. Para tanto, é viável que haja a atuação de entidades não-governamentais na administração hospitalar pública. Ou seja, a terceirização da saúde pública através de iniciativas privadas, porém sem fins lucrativos. A participação do chamado "Terceiro Setor" permite que dificuldades da gestão públicas sejam sanadas. Essas entidades devem ser fiscalizadas pelo Ministério da Saúde, e deve haver um índice de produtividade a ser cumprido, além de investimentos por parte do governo. Assim, será mais fácil suprir as demandas da sociedade e fazer jus aos avanços da medicina.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Ana Júlia Silveira Silva
Nova Friburgo - RJ