Redação #7717
O papel da família é de suma importância para formação do indivíduo no meio coletivo. O sociólogo Anthony Giddens, teve como objeto de estudo o processo de socialização, e concluiu que é na primeira infância, com os familiares, que ele se inicia. No entanto, essa não é a realidade das crianças em situação de adoção no Brasil, que por conta da burocracia e do preconceito se tornam marginalizadas.
A barreira imposta sobre essa problemática é enorme, e nos mostra cada dia mais que o Estado é despreparado e antiquado nessa particularidade. Isso se evidencia através da lentidão e da inexistência de prazos para resolução de casos, juntamente com a baixa demanda de juízes especializados. Enquanto isso, o bem estar físico e moral dos menores é negligenciado, pois, a falta de um lar gera impactos para vida toda.
Além do mais, a descriminação potencializada pelas distâncias sociais, e atenuada por valores morais, é outro fator que impede o sucesso da ocorrência. Dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) revelam que a busca por negros e pardos é exorbitantemente menor do que brancos, o que aumenta o racismo estrutural em que vivemos. Adjunto ao modo, a rejeição das novas concepções de família, como os LGBT's, faz com que o número de adoções seja menor, desviando a atenção do que realmente importa.
Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver o empasse. O Conselho Nacional de Justiça, deve aperfeiçoar o CNA através de automatização do cadastro do adotante, aceitando as diversas concepções de família. Além disso o Tribunal de Justiça deve estabelecer prazos para resolução dos processos. O Ministério da Educação deverá liberar cursos de especialização para juízes atuarem na Vara da Infância e Juventude, visando reduzir a burocracia e o preconceito do sistema. A adoção é muito mais que uma política inclusiva, é a garantia de igualdade.
A barreira imposta sobre essa problemática é enorme, e nos mostra cada dia mais que o Estado é despreparado e antiquado nessa particularidade. Isso se evidencia através da lentidão e da inexistência de prazos para resolução de casos, juntamente com a baixa demanda de juízes especializados. Enquanto isso, o bem estar físico e moral dos menores é negligenciado, pois, a falta de um lar gera impactos para vida toda.
Além do mais, a descriminação potencializada pelas distâncias sociais, e atenuada por valores morais, é outro fator que impede o sucesso da ocorrência. Dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) revelam que a busca por negros e pardos é exorbitantemente menor do que brancos, o que aumenta o racismo estrutural em que vivemos. Adjunto ao modo, a rejeição das novas concepções de família, como os LGBT's, faz com que o número de adoções seja menor, desviando a atenção do que realmente importa.
Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver o empasse. O Conselho Nacional de Justiça, deve aperfeiçoar o CNA através de automatização do cadastro do adotante, aceitando as diversas concepções de família. Além disso o Tribunal de Justiça deve estabelecer prazos para resolução dos processos. O Ministério da Educação deverá liberar cursos de especialização para juízes atuarem na Vara da Infância e Juventude, visando reduzir a burocracia e o preconceito do sistema. A adoção é muito mais que uma política inclusiva, é a garantia de igualdade.
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Dalila Alves
São Paulo - SP