Redação #93128
Título: Circo dos Horrores.
29/03/2020
"No meio do caminho tinha uma pedra". O verso de Drummond remete a problemática relação entre a mídia e a espetacularização da violência. Partindo dessa verdade, os meios de comunicação tendem a transformar a notícia em produto, na busca pela audiência. Tal circunstância leva a banalização da informação e ao medo e o terror para o meio social. Logo, faz-se necessário a análise acerca de causas, consequências e possíveis soluções para esses desdém.
A priori, é importante destacar que a mídia exerce papel fundamental no fomento da notícia, contribuindo para transformar hábitos e comportamentos. Contudo, quando o assunto é a violência, relega-se a informação a um nível secundário, e o espetáculo e o sensacionalismo passam a habitar jornais, revistas, rádios, TV e Internet. Tal fato, faz com que a informação se desvincule da sua principal função, que é instruir e esclarecer aos questionamentos da população. Tem-se a exemplo, o programa "Linha Direta", que fora exibido pela Rede Globo, e o programa "24 horas, transmitido pela Rede Bandeirantes, ambos relatavam o lado mais primitivo do homem. Dessa forma, proporcionar entretenimento na forma de violência, causa prejuízos que são imperceptíveis a olho nu, e não colabora para o enfrentamento desse problema, tendendo a colocá-la como algo do cotidiano.
Outrossim, é importante que a população seja informada sobre as barbaridades, pois isto, de alguma forma pode contribuir para o esclarecimento de determinados crimes. No entanto, espetacularizar a violência, colocando-a como inerente ao ser humano, conforme a concepção de Hegel, não parece ser uma conduta humana. Com isso, apresentá-la como um elemento comum ou banal, gera como consequência a ideia de que o corpo social não é confiável, levando a sociedade ao medo, ao terror e ao próprio conflito, colocando o homem como o seu próprio lobo, como já dizia Hobbes, os direcionando a ansiedade e a pressão social.
Diante do exposto, é preciso que o Estado, agente promotor de mudanças, em conjunto com os meios de comunicação, desenvolvam projetos, ações conscientes, que visem à segurança social, por exemplo, com reportagens, entrevistas, filmes e mesmo na programação infantil, que estimulem o comportamento saudável de seus receptores. Desse modo, a tornar a agenda dos meios de mídia mais responsável, a fim de não fazer das notícias com temáticas associadas a violência um espetáculo, . Assim, livrando-se das "pedras" de Drummond atingiremos o acesso límpido e verdadeiro dos fatos, ficando mais próximo do estado democrático de Direito.
A priori, é importante destacar que a mídia exerce papel fundamental no fomento da notícia, contribuindo para transformar hábitos e comportamentos. Contudo, quando o assunto é a violência, relega-se a informação a um nível secundário, e o espetáculo e o sensacionalismo passam a habitar jornais, revistas, rádios, TV e Internet. Tal fato, faz com que a informação se desvincule da sua principal função, que é instruir e esclarecer aos questionamentos da população. Tem-se a exemplo, o programa "Linha Direta", que fora exibido pela Rede Globo, e o programa "24 horas, transmitido pela Rede Bandeirantes, ambos relatavam o lado mais primitivo do homem. Dessa forma, proporcionar entretenimento na forma de violência, causa prejuízos que são imperceptíveis a olho nu, e não colabora para o enfrentamento desse problema, tendendo a colocá-la como algo do cotidiano.
Outrossim, é importante que a população seja informada sobre as barbaridades, pois isto, de alguma forma pode contribuir para o esclarecimento de determinados crimes. No entanto, espetacularizar a violência, colocando-a como inerente ao ser humano, conforme a concepção de Hegel, não parece ser uma conduta humana. Com isso, apresentá-la como um elemento comum ou banal, gera como consequência a ideia de que o corpo social não é confiável, levando a sociedade ao medo, ao terror e ao próprio conflito, colocando o homem como o seu próprio lobo, como já dizia Hobbes, os direcionando a ansiedade e a pressão social.
Diante do exposto, é preciso que o Estado, agente promotor de mudanças, em conjunto com os meios de comunicação, desenvolvam projetos, ações conscientes, que visem à segurança social, por exemplo, com reportagens, entrevistas, filmes e mesmo na programação infantil, que estimulem o comportamento saudável de seus receptores. Desse modo, a tornar a agenda dos meios de mídia mais responsável, a fim de não fazer das notícias com temáticas associadas a violência um espetáculo, . Assim, livrando-se das "pedras" de Drummond atingiremos o acesso límpido e verdadeiro dos fatos, ficando mais próximo do estado democrático de Direito.
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MURILO CARIBÉ
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