Qual o papel dos pais e da escola quando os alunos escolhem a futura carreira?
A chegada do aluno ao ensino médio é marcante por várias razões, dentre elas talvez a mais importante seja necessidade de escolher uma carreira. Com todas as dúvidas naturais da idade, qual é o papel da escola e dos pais?
A decisão sobre “o que fazer da vida” sem sombra de dúvidas é a maior e mais assustadora questão que o jovem aluno terá que enfrentar durante essa breve fase da vida.
É natural e até esperado que os jovens recém chegados ao ensino médio estejam muito confusos e ansiosos com a necessidade de ter que escolher uma carreira em pouco menos de três anos.
Além do desejo e vocação do aluno, questões importantes são levadas em consideração: condições do mercado de trabalho, rentabilidade, possibilidades acadêmicas e muitas vezes até logísticas (o Brasil é um país continental e muitos cursos estão restritos a determinados polos).
O principal e mais importante ponto aqui é entender que apesar de confuso, o aluno tem suas aspirações, vontades, desejos e vocações. Este é o ponto fundamental e deve ser sempre o farol que irá guiar a tomada de decisão.
Dados sobre mercado de trabalho, rentabilidade, retorno de investimento e “possibilidades-do-além-faculdade” são importantes, mas quando não se leva em consideração o que o aluno tem em seu âmago, essas informações apenas confundem e podem projetar um futuro muito mais difícil que a própria tomada de decisão.
Muitas vezes no desejo de ajudar, os pais ou professores incentivam esse aluno para determinada profissão, por acreditar no talento, porque “conhecem” bem o jovem em questão e as vezes também por questões financeiras. Esse ato, muito embora repleto de boas intenções, pode desencadear problemas seríssimos no futuro. Como, problemas de autoestima, depressão, ansiedade e descontentamento geral com as perspectivas sobre a carreira.
A postura da família e dos educadores deve ser meramente de apoio e suporte. Não queremos defender aqui que os pais e professores abandonem o processo como mero espectadores, muito pelo contrário: devem se engajar proativamente e assertivamente de uma maneira útil e respeitosa.
Você pode ajudar o jovem a tomar sua decisão respondendo perguntas, conversando sobre vocações e carreiras, contando para ele sua história, apresentando-lhe pessoas que seguem as profissões que ele gostaria de seguir e apresentando um leque de oportunidades que muitas vezes por falta de maturidade, esse aluno é incapaz de acessar sozinho. Enxergar e ouvir mais que falar é fundamental.
Muitos pais e professores não conhecem as carreiras e mercado de trabalho atual e agem de maneira preconceituosa, desestimulado jovens naturalmente motivados e vocacionados ao novo. É importante lembrar que a profissão em alta nos próximos 10 anos, não necessáriamente será essa de hoje. Portanto escola e família devem estar atentos e se informar sobre a carreira apresentada com um olhar histórico-futuristico.
É preciso abrir mão de toda postura de superioridade e assumir uma postura humilde quando o assunto é escolha da profissão. Devemos entender de que mais que um outro indíviduo, aquele aluno faz parte de uma diferente geração inteira, que tem sim diferentes sonhos e aspirações que os seus antecessores.
Lembre-se: pais e professores são suporte e auxílio. O protagonista dessa história é e deverá ser sempre o aluno.
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