Seja um agente ativo na inclusão da Linguagem Brasileira de Sinais no ensino.
Mais que destaque sobre o tema, é preciso que muitas ações efetivas sejam adotadas para que a verdadeira inclusão aconteça.
Desde 2005 é obrigatória a inclusão da disciplina que ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todos os cursos de formação de professores — Pedagogia, Educação Especial e todas as licenciaturas no Brasil. Além disso, existe também obrigatoriedade de ser ofertada como matéria optativa para os cursos de bacharelado.
Mas, apesar da obrigatoriedade e das aulas lecionadas, o número de professores fluentes em LIBRAS ainda é muito menor que o esperado.
Entenda um pouco mais sobre a importância do tema:
A importância das LIBRAS na educação
Basta considerar que a educação é um dos direitos essenciais das pessoas para entender a importância das LIBRAS na educação.
Quando falamos que todos têm direito ao acesso à educação, devemos pensar em qualquer tipo de deficiência, condição social e demais fatores que por muitos anos foram motivos de impedimento e a capacitação de professores e demais profissionais é sempre o melhor caminho.
Só assim escolas e professores estarão preparados para atender plenamente às necessidades específicas de pessoas surdas e também de indivíduos que apresentam outros tipos de deficiência.
Este é um dos motivos pelos quais a formação em Libras atualmente é vista como um importante diferencial para os professores e profissionais que pretendem atuar na área da educação.
Dados que você precisa saber:
Fica mais fácil compreender o papel da Língua Brasileira de Sinais para os professores quando observamos alguns importantes dados quanto ao acesso à educação para surdos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2010, a quantidade de surdos no Brasil era de 10 milhões. Desse número, 2,7 milhões de indivíduos são completamente surdos;
Conforme informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep, em 2010, 71.283 alunos que possuem deficiência auditiva, surdez e portadores de surdez e cegueira foram matriculados no ensino básico. Isso foi observado nas classes regulares e também em escolas de ensino especializado.
Muitos alunos precisando de você, não?
Formação humanizada e vínculos:
Um dos benefícios da fluência em línguas para professores não é só o de ensinar. Além de permitir que a criança compreenda a aula, a capacidade de se comunicar em Libras também permite o oposto: que o professor compreenda o aluno. Dessa maneira a criação de vínculo entre aluno-professor é natural e o processo de ensino aprendizagem se torna mais simples, fluido e consequentemente menos estressante para sua rotina.
Assim como todas as outras pessoas, aquela que é surda tem uma vida que acontece fora dos muros da escola, além de trazer suas próprias questões pessoais e muitos outros assuntos que vão além de suas dificuldades de comunicação. Saber se comunicar com o aluno ajuda o professor a entender que aquela criança não se resume à sua deficiência auditiva e tem muito mais a colaborar com a sala de aula do que apenas absorver o que é escrito.
Aprenda e incentive seus alunos a aprenderem também:
Se você faz parte do time dos professores que se formaram antes de 2005, não se preocupe. A internet está recheada de cursos e workshops online para ajudar você a aprender. Além disso, também pode ser uma boa ideia levar a questão para a escola e quem sabe formar um grupo de estudos entre professores, alunos e funcionários com o objetivo de transformar a escola toda em um local inclusivo. Que tal?
Converse com a gestão escolar, quem sabe eles se predisponham a oferecer recursos e suporte ao trabalho dos professores e contribuir com o acompanhamento necessário para um ensino cada vez mais para todos.
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