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Acesse GrátisQuestões de História - História do Brasil
Questão 21 7111726
UEMA 2022A personagem central de A Escrava é uma mulher escravizada que sofre pela perda de seus filhos, retirados à força de sua companhia e vendidos para outra província, prática conhecida como tráfico interprovincial. Esse sofrimento materno, associado aos maus tratos decorrentes do cotidiano do cativeiro, resultou na fuga da escrava e, em seguida, na sua morte.
O trecho selecionado é um diálogo fictício do referido conto e trata de um direito adquirido pelos escravos com a Lei n. 2040, de 1871, também conhecida como a lei do Ventre Livre.
— Sim, minha cara senhora, redarguiu, terminando a leitura: o direito de propriedade, conferido outrora por lei a nossos avós, hoje nada mais é que uma burla...
A lei retrogradou. Hoje protege-se escandalosamente o escravo, contra seu senhor; hoje qualquer indivíduo diz a um juiz de órfãos:
— Em troca desta quantia exijo a liberdade do escravo fulano – haja ou não aprovação do seu senhor.
REIS, Maria Firmina. A Escrava. In. MORAIS FILHO, Nascimento. Maria Firmina: fragmentos de uma vida. São Luís, s/e, 1975.
Pode-se afirmar a respeito das mudanças dessa lei abolicionista que
Questão 57 5935865
PUC-Rio 2021Tabela 1
Produção de café no Brasil em milhões de sacas.
Tabela 2
Preço médio de um escravo (sexo masculino) no
Vale do Paraíba.
Sabendo-se que em 1850, a Lei Euzébio de Queiroz proibiu o tráfico intercontinental de escravos, e observando as tabelas acima, pode-se concluir que
Questão 6 6644028
UFGD 2021Produzido em 1827, O Jantar, de Jean-Baptiste Debret, é conhecido e muito difundido nos livros de História por abordar as relações cotidianas no Brasil à época do pintor.
Com base nessa obra, é correto afirmar que
Questão 19 5949937
PUC-GO Geral 2020/1Em 1866, a população escravizada no Brasil obteve um modo inusitado de conquistar sua liberdade: lutar pelo governo que a mantinha como escrava. Tal possibilidade surgiu com um decreto assinado pelo imperador Dom Pedro II que, além de prometer a alforria, indenizava os senhores que “concedessem” cativos para as tropas da guerra contra o Paraguai.
Assinale a alternativa que indica corretamente os motivos dessa guerra que pode ser considerada a maior entre os países da América do Sul:
Questão 29 6312210
UNIFIMES 2020Analise os dados sobre a exportação brasileira de café.
A partir da tabela, pode-se afirmar que:
Questão 8 2780234
FCMSCSP Medicina 2019Leia o trecho inicial do conto “Pai contra mãe”, de Machado de Assis, para responder à questão.
A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha de flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras.
O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim, onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.
Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se, entretanto.
(Contos, 2012.)
Ao dizer que “o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói” (3° parágrafo), o narrador expressa que