Redação #1037577
Previsão: 30/05/2022
Idealizado pelo filósofo Raimundo Teixeira, em 1889, com base nos princípios do Positivismo, o lema "Ordem e Progresso" â€" escrito na bandeira brasileira â€" expõe um dos objetivos da nação verde-amarela: o avanço da sociedade mediante a defesa da ordem. Nota-se, todavia, que tal propósito se restringe à teoria, uma vez que o corte de verbas prejudicam as universidades federais brasileiras, configura um grande desafio a ser sanado. Nessa lógica, compreender a negligência governamental e a desigualdade social como principais causas do revés é fundamental.
Nesse sentido, é importante pontuar a omissão do governo como fomentador dos cortes orçamentários dos institutos federais. Sob essa lógica, Thomas Hobbes, filósofo inglês, defendia que é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade. Tal concepção, todavia, não se aplica à conjuntura hodierna, uma vez que as autoridades governamentais não medem esforços para criar ações que resolveriam a falta de orçamento das universidades no Brasil, como investir em despesas de custeio. Essa negligência, portanto, promove a permanência do revés.
Nesta perspectiva, pontua-se a disparidade econômica como influente na falta de verbas da comunidade universitária. A esse respeito, o escritor Ariano Suassuna defende a existência de uma injustiça secular capaz de dividir a nação brasileira em duas vertentes: a dos favorecidos e a dos despossuídos. Sob essa lógica, a parcela populacional que se encontra no grupo desfavorecido não é detentora do poder aquisitivo que permitia o orçamento das universidades federais, o que, por fim ocasiona em problemas na formação de profissionais na sociedade brasileira. Dessa forma, necessita-se de meios que amenizem a situação da população vítima da desigualdade social.
Logo, é preciso mitigar o corte de verbas nas universidades federais no Brasil. Para tanto, urge que o Ministério da Educação - responsável pelas diretrizes educacional em todo o território brasileiro- deve realizar investimentos na educação universitária, por meio de projetos de impacto social imediato, com o fito de tornar a educação inclusiva e de qualidade. Com essas medidas, poder-se-ia ver o Brasil livre dos impasses gerados pelos cortes orçamentários na comunidade universitária.
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