Redação #1135363
Previsão: 05/09/2022
O Brasil possui sol no ano todo, terras férteis e clima favorável à produção de diversas modalidades de monocultura e pecuária. Graças a sua extensa territorialidade e particularidade climática, abriga um dos mais ricos biomas do planeta, mas há aí uma enorme dubiedade : até quanto é possível explorar sem prejudicar o meio ambiente? Aristóteles , 384 a.c responderia : " Agindo virtuósamente " , como dissertou em sua obra: " Ética a Nicômaco " a qual presenteia a humanidade com a noção de que em tudo na vida, há excesso e falta, mas também há meio termo, o chamado equilíbrio, e a isso ele dá o nome de virtude.
Sob o mesmo ponto de vista de Aristóteles, há de se saber que deve haver equilíbrio entre a exploração econômica da natureza e a preservação da mesma, de modo que nem uma das duas fiquem prejudicadas. De um lado exploração dos recursos naturais é essencial para a manutenção da vida em sociedade, e de outra forma, em excesso, ocasiona na escassez destes recursos.
Dessa forma, a preservação das florestas é essencial para a manutenção do próprio círculo perpétuo de existência. Como explica Amabis e Martho em sua obra Fundamentos da Biologia Moderna : " até mesmo as plantas, obedecem ao ciclo do nitrogênio, onde até às bactérias, de maneira cíclica e metabólica contribuem para manutenção da vida "
Em suma,é conclusivo que para a exploração dos recursos naturais provenientes do agronegócio e da pecuária, é necessário preservar uma parcela da natureza em sua originalidade. A exploração deve ser "virtuosa " pelos grandes latifundiários, de modo que explorem, mas reservem parte das terras em áreas de mata virgem, para que não afetem as comunidades biológicas dali presentes e, consequentemente, com o meio ambiente em homeostase, possam explora-lo conscientemente Ad eternum, de maneira ética e aristotélica, portanto virtuosa.
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