Redação #1212100
A obra "Capitães da Areia", do escritor Jorge Amado, retrata a vida de vários pré-adolescentes que precisam roubar, pois não sabem se vão conseguir se alimentar no dia seguinte. Nesse contexto, isso se diz muito sobre a realidade atual do Brasil, no qual muitos brasileiros sofrem de insegurança alimentar e acababam entrando em extremo desespero.
Nesse viés, o historiador Karl Marx, por intermédio dos "Manuscritos de Paris", ratifica que a situação do cidadão é alienada, isto e, ele não adota uma autonomia pensante frente às questões recorrentes do local onde vive. Paralelamente, o fundamento é este: presa em uma bolha sociocultural, marcada por ignorância e a falta de compaixão ao próximo, a população tende a padronizar a insegurança alimentar como um fato cotidiano e normal, e impossibilitando a construção de um espaço como na "A Cidade so Sol".
Ademais, a ausência e compromisso do Estado para a isegurança alimentar é outro motivo que fomenta o estigma criado sobre o problema. Nesse sentido, segundo o G1, 112 milhões de brasileiros sofrem de insegurança alimentar e 31 milhões não têm o que comer. Sob essa análise, essa é a situação atual que vários brasileiros periféricos passam todos os dias. Portando, é preciso que a sociedade se mobilize para reverter essa situação.
Destarte, é preciso que o Governo Federal por intermédio do Ministério da Cidadania, criem um projeto chamado "Alimento: direito de todos", no intuito de arrecadar alimentos e distribuí-los para toda a população mais pobre. Desse modo, esse empecilho será minimizado no país.
Salgueiro - PE