Redação #1293212
Lutas e limitações marcam a hitória do Brasil. Da colonização à miscigenação, da exploração aos costumes impostos, o país registra percalços de um povo que se construiu em uma base histórica distorcida. Hoje, a antiga terra tupiniquim avança rumo ao progresso, todavia, é preciso superar mazelas, como a falta de acessibilidade digital, fomentado pela negligência governamental e pelo silenciamento midiático.
Em uma primeira análise, é essencial pontuar que na sociedade brasileira existe um descaso governamental em relação à importância da inclusão digital. Nesse sentido, no livro "Cidadão de Papel", verifica-se a materialização de que os direitos previstos na Constituição Cidadã de 1988 não são garantidos na prática. Esse fato é demonstrado mediante à falta de estrutura em sites da internet para pessoas com deficiência, o que causa limitações e, regularmente, impossibilita esses indivíduos de navegar e compreender determinados conteúdos.
Ademais, de acordo com o filósofo Pierre Bourdieu,o que foi criado para ser instrumento da democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. A mídia, segundo ele, é um desses instrumentos, mas, ao invés de auxiliar no combate ao problema, influencia no silenciamento do mesmo, uma vez que não se preoucupa em divulgar a realidade do Brasil em relação à falta de acessibilidade digital. Dessa forma, ocorre a persistência do imbróglio e, consequentemente, por conta dos obstáculos e barreiras para acessar algumas informações, um crescente aumento da exclusão digital no país.
Logo, o Governo deve criar campanhas educativas no meio físico e virtual. Isso será feito por meio da divulgação de propagandas em panfletos, televisão, redes sociais como: Instagram e Facebook. Essa medida tem a finalidade de instruir a população acerca da importãncia da acessibilidade digital, findando com a negligência governamental e, também, com o silenciamento midiático, já que os indivíduos saberão cobrar seus direitos, os quais são garantidos pela Contituição.
leoberto leal - SC