Redação #1346
Não é segredo que, no Brasil, segurança é assunto urgente. Um dos índices que mais chamam atenção é a prática de violência por indivíduos menores de idade, que têm crescido ao longo dos anos. Várias medidas vêm sendo estudadas para conter esse avanço, e dentre elas a que ganha mais destaque é a proposta de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A curto prazo, a iniciativa torna-se válida, mas devem ser consideradas também medidas que atinjam a causa primeira que leva a este comportamento.
O primeiro agente influenciador quanto ao comportamento do jovem é o ambiente em que ele vive sua infância. Quando a criança vem de um lar desestruturado, isto é, com exemplos de agressividade, desonestidade e corrupção ela tende a se habituar com este comportamento. A mentira e o roubo tornam-se normais, e ao longo do tempo furtos de pequeno valor podem evoluir a assaltos ou latrócínio, isto é, roubo seguido de morte.
Ainda, quando sua percepção de moralidade está em formação, não havendo contato com ambientes de cultura e troca de experiências, a criança possui uma mente mais suscetível a influências do ambiente externo. Se não houverem bons exemplos aos quais ela pode se ater, pode ser facilmente persuadida a cometer atos infracionários.
Outro fator importante a ser considerado é a falta de perspectiva de ascensão social. Quando o jovem não possui motivação para conquistar seus objetivos por meio do trabalho honesto, encontra no crime um jeito fácil e rápido de conseguir o que quer, seja dinheiro ou objetos pessoais.
Assim, pode-se notar que sozinha, a redução da maioridade penal torna-se ineficiente diante de um sistema educacional precário, em comunidades onde crianças sem oportunidade de ascenção social encontram um meio instantâneo de obter dinheiro e poder através do crime. Deve-se inspirar no princípio democrático de Aristóteles, que busca tratar de modo desigual aqueles que são desiguais, assistencializando as famílias de modo que tenham acesso a educação de qualidade e atividades de lazer sadio, buscando mantê-los longe das ruas. Este papel cabe tanto ao Estado, como provedor de educação pública e assistência social como a ONGs e organizações de estímulo a cultura, como dança, teatro, e lutas marciais.
O primeiro agente influenciador quanto ao comportamento do jovem é o ambiente em que ele vive sua infância. Quando a criança vem de um lar desestruturado, isto é, com exemplos de agressividade, desonestidade e corrupção ela tende a se habituar com este comportamento. A mentira e o roubo tornam-se normais, e ao longo do tempo furtos de pequeno valor podem evoluir a assaltos ou latrócínio, isto é, roubo seguido de morte.
Ainda, quando sua percepção de moralidade está em formação, não havendo contato com ambientes de cultura e troca de experiências, a criança possui uma mente mais suscetível a influências do ambiente externo. Se não houverem bons exemplos aos quais ela pode se ater, pode ser facilmente persuadida a cometer atos infracionários.
Outro fator importante a ser considerado é a falta de perspectiva de ascensão social. Quando o jovem não possui motivação para conquistar seus objetivos por meio do trabalho honesto, encontra no crime um jeito fácil e rápido de conseguir o que quer, seja dinheiro ou objetos pessoais.
Assim, pode-se notar que sozinha, a redução da maioridade penal torna-se ineficiente diante de um sistema educacional precário, em comunidades onde crianças sem oportunidade de ascenção social encontram um meio instantâneo de obter dinheiro e poder através do crime. Deve-se inspirar no princípio democrático de Aristóteles, que busca tratar de modo desigual aqueles que são desiguais, assistencializando as famílias de modo que tenham acesso a educação de qualidade e atividades de lazer sadio, buscando mantê-los longe das ruas. Este papel cabe tanto ao Estado, como provedor de educação pública e assistência social como a ONGs e organizações de estímulo a cultura, como dança, teatro, e lutas marciais.
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Erika Poll
Santa Margarida do Sul - RS