Redação #428
O mundo, como é conhecido hoje, deriva de uma série de eventos, que foram responsáveis pela profunda transformação do mesmo. Entre eles, é possível citar um fenômeno conhecido como globalização. O conceito de um mundo interligado por redes, onde as distancias são menores, e ‘’todos’’ estariam integrados, como em uma grande aldeia global. A ideia, ao observar-se o cenário atual do globo, pode ser considerada perceptivelmente falha, e como fruto do processo, foi obtido um enorme abismo, marcado por uma distribuição de renda claramente injusta, exclusão social, e um consumismo desenfreado. A situação necessita de mudanças.
Com a instauração do sistema capitalista, o homem tornou-se apenas mais uma parte do meio de produção; a globalização veio para acentuar esse aspecto do sistema. A preocupação das grandes empresas é somente a obtenção de lucro, restando dessa forma, nenhum espaço para os direitos trabalhistas, fazendo com que os proletários sejam prejudicados e careçam de direitos básicos. Enquanto os donos dos meios de produção obtêm quantias exorbitantes, a massa recebe uma quantia irrisória, e os supostos aspectos positivos expostos pelos defensores da aldeia tornam-se fracos frente à inegável desigualdade onde a maioria se encontra.
A exclusão social pode ser caracterizada de acordo com o oposto do conceito de inclusão proposto, cuja composição dá-se majoritariamente pela conexão entre indivíduos, realizada por meio dos artefatos que a tecnologia trouxe consigo- a internet, por exemplo. Enquanto uma pequena parcela da sociedade torna-se detentora das informações, conhecimento, e inovações, milhares de indivíduos vivem, diariamente, sem ao menos conceber a existência de tais meios; tornando-se então, uma peça fora do processo; uma parcela à margem, demonstrando novamente, a inegavelmente prejudicial globalização.
O consumismo é outro traço marcante da sociedade contemporânea. Todos os dias, indivíduos- de todas as idades- são bombardeados com comerciais e ‘’outdoors’’ os quais carregam consigo um apelo forte ao consumo. Um bom ‘’marketing’’ torna fácil a compra de um produto até então desnecessário. Partindo do princípio de Coerção social proposto por Durkheim, é possível associar o ato da compra à tentativa inerente ao homem de sentir-se incluso, criando-se portanto, uma relação de condição entre consumo e aceitação-ou felicidade.
Dessa forma, torna-se clara a necessidade de medidas capazes de mudar essa situação. Entre elas, a de importância crucial é a melhor distribuição de renda, que deve ser feita pelo governo, tornando possível a diminuição das diferenças discrepantes em que se encontram os indivíduos. Deve-se também, haver projetos de inclusão daqueles que não detém acesso à internet ou informações, propiciando a inclusão dos mesmos. Deve-se também, haver projetos que visem dissociar as ideias consumistas propagadas, e que tenham como foco a transmissão de valores que transcendam o campo material, os quais devem ser transmitidos na escola, gerando mudanças a longo prazo, e tornando assim, as consequências da globalização menos prejudiciais.
Com a instauração do sistema capitalista, o homem tornou-se apenas mais uma parte do meio de produção; a globalização veio para acentuar esse aspecto do sistema. A preocupação das grandes empresas é somente a obtenção de lucro, restando dessa forma, nenhum espaço para os direitos trabalhistas, fazendo com que os proletários sejam prejudicados e careçam de direitos básicos. Enquanto os donos dos meios de produção obtêm quantias exorbitantes, a massa recebe uma quantia irrisória, e os supostos aspectos positivos expostos pelos defensores da aldeia tornam-se fracos frente à inegável desigualdade onde a maioria se encontra.
A exclusão social pode ser caracterizada de acordo com o oposto do conceito de inclusão proposto, cuja composição dá-se majoritariamente pela conexão entre indivíduos, realizada por meio dos artefatos que a tecnologia trouxe consigo- a internet, por exemplo. Enquanto uma pequena parcela da sociedade torna-se detentora das informações, conhecimento, e inovações, milhares de indivíduos vivem, diariamente, sem ao menos conceber a existência de tais meios; tornando-se então, uma peça fora do processo; uma parcela à margem, demonstrando novamente, a inegavelmente prejudicial globalização.
O consumismo é outro traço marcante da sociedade contemporânea. Todos os dias, indivíduos- de todas as idades- são bombardeados com comerciais e ‘’outdoors’’ os quais carregam consigo um apelo forte ao consumo. Um bom ‘’marketing’’ torna fácil a compra de um produto até então desnecessário. Partindo do princípio de Coerção social proposto por Durkheim, é possível associar o ato da compra à tentativa inerente ao homem de sentir-se incluso, criando-se portanto, uma relação de condição entre consumo e aceitação-ou felicidade.
Dessa forma, torna-se clara a necessidade de medidas capazes de mudar essa situação. Entre elas, a de importância crucial é a melhor distribuição de renda, que deve ser feita pelo governo, tornando possível a diminuição das diferenças discrepantes em que se encontram os indivíduos. Deve-se também, haver projetos de inclusão daqueles que não detém acesso à internet ou informações, propiciando a inclusão dos mesmos. Deve-se também, haver projetos que visem dissociar as ideias consumistas propagadas, e que tenham como foco a transmissão de valores que transcendam o campo material, os quais devem ser transmitidos na escola, gerando mudanças a longo prazo, e tornando assim, as consequências da globalização menos prejudiciais.
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NOTA GERAL
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Jessica Alves
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