Redação #4692
Em coadunação com as ideias do filósofo Thomas Hobbes, um dos maiores teólogos do absolutismo, é necessário um “contrato social” para que prevaleça a ordem social. Sendo assim, os indivíduos, se quiserem continuar a viver, devem se associar de forma que perdure o respeito a certas normas de equidade ou justiça. No entanto, no Brasil hodierno, há de se analisar como a ineficiência do Estado atrelado à individualidade do ser humano estão entre as principais causas da desvalorização dos profissionais da educação, problemática que perdura no território nacional.
É indubitável que o descaso do Poder Público em relação aos professores estão entre os fatores do problema. Isso porque, sob a óptica do autor alemão Joham Goethe, a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos. Tomando como norte a máxima deste, é notória a desvalorização dos professores, já que estes, além de não possuírem uma infraestrutura adequada para lecionar, recebem baixos salários pelo seu trabalho. Tal fato é visto, também, em greves e manifestações destes que não são reconhecidas pelo Estado, deixando-os sem subsídios para ensinarem. Por conseguinte, há uma baixa qualidade de formação dos estudantes hoje no Brasil.
Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada pelo individualismo do homem. Isso acontece porque, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a sociedade vive em uma modernidade líquida, ou seja, as relações tornaram-se totalmente fluídas e passageiras. Partindo desse pressuposto, a desvalorização do professor é causada pela falta de empatia dos estudantes, dado que apenas um ser altamente egocêntrico e individualista seja capaz de agredir um profissional da educação por motivos insignificantes, já que a violência não tem justificativa. Determinado fator é constatado, por exemplo, nos inúmeros casos de agressão que os professores sofrem durante o período letivo. Por consequência disso, de acordo com os dados de registro policiais obtidos pela revista Folha, em média, por dia, 2 professores são agredidos em seus locais de trabalho no estado de São Paulo.
Infere-se portanto, que a inoperância do Poder Público, junto à individualidade do homem, está entre as principais causas da desvalorização do professor no Brasil. Assim, torna-se imperativo que o Estado, na figura do Poder Legislativo, desenvolva leis de tipificação como crime hediondo aos atos de violência contra o professor, pois configuram atentado à isonomia inerente aos cidadãos, além de contar com a colaboração dos outros dois poderes no desenvolvimento de medidas que garantam aos educadores seus direitos fundamentais. Ademais, urge que a mídia, impressa e televisiva, transmita e propague a importância dos profissionais da educação para a construção de uma sociedade saudável, bem como elucide o conceito de respeito mútuo e consciência moral para a população. Dessa forma, a ordem social proposta por Hobbes será um realidade no Brasil.
É indubitável que o descaso do Poder Público em relação aos professores estão entre os fatores do problema. Isso porque, sob a óptica do autor alemão Joham Goethe, a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos. Tomando como norte a máxima deste, é notória a desvalorização dos professores, já que estes, além de não possuírem uma infraestrutura adequada para lecionar, recebem baixos salários pelo seu trabalho. Tal fato é visto, também, em greves e manifestações destes que não são reconhecidas pelo Estado, deixando-os sem subsídios para ensinarem. Por conseguinte, há uma baixa qualidade de formação dos estudantes hoje no Brasil.
Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada pelo individualismo do homem. Isso acontece porque, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a sociedade vive em uma modernidade líquida, ou seja, as relações tornaram-se totalmente fluídas e passageiras. Partindo desse pressuposto, a desvalorização do professor é causada pela falta de empatia dos estudantes, dado que apenas um ser altamente egocêntrico e individualista seja capaz de agredir um profissional da educação por motivos insignificantes, já que a violência não tem justificativa. Determinado fator é constatado, por exemplo, nos inúmeros casos de agressão que os professores sofrem durante o período letivo. Por consequência disso, de acordo com os dados de registro policiais obtidos pela revista Folha, em média, por dia, 2 professores são agredidos em seus locais de trabalho no estado de São Paulo.
Infere-se portanto, que a inoperância do Poder Público, junto à individualidade do homem, está entre as principais causas da desvalorização do professor no Brasil. Assim, torna-se imperativo que o Estado, na figura do Poder Legislativo, desenvolva leis de tipificação como crime hediondo aos atos de violência contra o professor, pois configuram atentado à isonomia inerente aos cidadãos, além de contar com a colaboração dos outros dois poderes no desenvolvimento de medidas que garantam aos educadores seus direitos fundamentais. Ademais, urge que a mídia, impressa e televisiva, transmita e propague a importância dos profissionais da educação para a construção de uma sociedade saudável, bem como elucide o conceito de respeito mútuo e consciência moral para a população. Dessa forma, a ordem social proposta por Hobbes será um realidade no Brasil.
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Camila Mituiti
Getulina - SP