Redação #5898
O Índio Desconhecido
A insuficiente demarcação de terras indígenas, a crescente exploração mineral e o amplo extrativismo ilegal na região amazônica atestam que a realidade brasileira é constantemente permeada pela desvalorização do índio e pela atuação humana contrária ao ideal de sustentabilidade ambiental. Nesse contexto, sabe-se ainda que a cultura desses povos de origem pré-colonial enriquece a tradição e o conhecimento do país, sendo fundamental que seja devidamente reconhecida, assim como o direito dessas populações ao território, conforme previsto por lei . Frente a provectos dados histórico-sociais e insuficiências sociais e governamentais , a problemática instala-se - acarretando inúmeros conflitos que fragilizam a identidade indígena no Brasil.
No que tange ao tema, percebe-se que esse descaso com a situação dos índios é reflexo da colonização brasileira no século XVI. A postura europeia etnocêntrica dos colonizadores e a imposição de suas tradições e religião aos nativos debilitaram em certo grau as crenças e costumes dos colonizados, que foram gradativamente sofrendo um extermínio cultural desde essa época. Em função disso, a implementação de políticas de valorização desses povos é de extrema importância, uma vez que no contexto atual ainda persiste uma violência simbólica contra os índios, seja pela ignorância quanto a sua história e a seus direitos, seja pela intensa ação mineradora e extrativa em suas terras.
Ademais, também dão subterfúgios ao atual quadro vigente deficitários sistemas educacionais e governamentais, na medida em que pouco se trata sobre a questão indígena nas escolas, havendo pouco contato com essa realidade por parte dos estudantes. A questão da demarcação territorial também não têm sido devidamente tratada pelas esferas federais, fazendo com que os direitos civis dos índios - garantidos pela Carta Magna de 1988 - sejam violados e suas terras, exploradas sem a necessária proteção. Logo, visto o extenso legado cultural proveniente da tradição indigenista, inestimável em valor de conhecimento, infere-se que a superação desses impasses requer a atuação social e estatal na legitimação de uma existência digna e autêntica dessa parcela significativa do Brasil, que configura aproximadamente 0,45% da população brasileira e 896,9 mil pessoas, de acordo com dados do IBGE.
De modo exposto, percebe-se que a desvalorização indígena carece ser solucionada e que tem origens antigas, mas que podem ser superadas. É mister, portanto, que órgãos do governo ligados à instituição FUNAI reforcem e implementem efetivamente a demarcação de terras, garantindo-a por meio de leis mais rígidas e taxações mais altas que contenham os abusos de empresas exploratórias, a fim de viabilizar a sustentabilidade ambiental nessas regiões. Além disso, a ação escolar no debate acerca do tema indianista, incluindo nas grades curriculares de história e atualidades esse tema é fundamental para que se possa erradicar essa problemática. Assim, talvez tais conflitos possam se transformar em fatos históricos do passado e não mais do presente, deixando de constituir uma trágica realidade, e o índio antes desconhecido se torne parte reconhecida e valorizada do Brasil.
A insuficiente demarcação de terras indígenas, a crescente exploração mineral e o amplo extrativismo ilegal na região amazônica atestam que a realidade brasileira é constantemente permeada pela desvalorização do índio e pela atuação humana contrária ao ideal de sustentabilidade ambiental. Nesse contexto, sabe-se ainda que a cultura desses povos de origem pré-colonial enriquece a tradição e o conhecimento do país, sendo fundamental que seja devidamente reconhecida, assim como o direito dessas populações ao território, conforme previsto por lei . Frente a provectos dados histórico-sociais e insuficiências sociais e governamentais , a problemática instala-se - acarretando inúmeros conflitos que fragilizam a identidade indígena no Brasil.
No que tange ao tema, percebe-se que esse descaso com a situação dos índios é reflexo da colonização brasileira no século XVI. A postura europeia etnocêntrica dos colonizadores e a imposição de suas tradições e religião aos nativos debilitaram em certo grau as crenças e costumes dos colonizados, que foram gradativamente sofrendo um extermínio cultural desde essa época. Em função disso, a implementação de políticas de valorização desses povos é de extrema importância, uma vez que no contexto atual ainda persiste uma violência simbólica contra os índios, seja pela ignorância quanto a sua história e a seus direitos, seja pela intensa ação mineradora e extrativa em suas terras.
Ademais, também dão subterfúgios ao atual quadro vigente deficitários sistemas educacionais e governamentais, na medida em que pouco se trata sobre a questão indígena nas escolas, havendo pouco contato com essa realidade por parte dos estudantes. A questão da demarcação territorial também não têm sido devidamente tratada pelas esferas federais, fazendo com que os direitos civis dos índios - garantidos pela Carta Magna de 1988 - sejam violados e suas terras, exploradas sem a necessária proteção. Logo, visto o extenso legado cultural proveniente da tradição indigenista, inestimável em valor de conhecimento, infere-se que a superação desses impasses requer a atuação social e estatal na legitimação de uma existência digna e autêntica dessa parcela significativa do Brasil, que configura aproximadamente 0,45% da população brasileira e 896,9 mil pessoas, de acordo com dados do IBGE.
De modo exposto, percebe-se que a desvalorização indígena carece ser solucionada e que tem origens antigas, mas que podem ser superadas. É mister, portanto, que órgãos do governo ligados à instituição FUNAI reforcem e implementem efetivamente a demarcação de terras, garantindo-a por meio de leis mais rígidas e taxações mais altas que contenham os abusos de empresas exploratórias, a fim de viabilizar a sustentabilidade ambiental nessas regiões. Além disso, a ação escolar no debate acerca do tema indianista, incluindo nas grades curriculares de história e atualidades esse tema é fundamental para que se possa erradicar essa problemática. Assim, talvez tais conflitos possam se transformar em fatos históricos do passado e não mais do presente, deixando de constituir uma trágica realidade, e o índio antes desconhecido se torne parte reconhecida e valorizada do Brasil.
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larissa
Curitiba - PR