Redação #7524
É um fato que a arte em si é considerada algo abstrato e indefinido, tornando-se relativa, um conceito que se diverge de indivíduo para indivíduo. Entretanto, é correto também afirmar que a arte é uma forma de expressão e manifestação de ideais, sendo assim um veículo de comunicação que dá voz a quem a pratica, como na arte de grafitar. A arte não é apenas entretenimento- pois assume também a forma de críticas de caráter social, político, entre outros-, mas sim, um símbolo da liberdade de expressão.
No Brasil, atualmente, a arte vem sendo um tema polêmico, principalmente no que se diz respeito ao grafite. Para muitos, o grafite nada se difere da pichação e representa apenas atos de vandalismo que devem ser reprimidos e punidos. Para outros, o grafite é a forma de expressão, de críticas, que dá voz para muitos, muitas vezes marginalizados, mostrarem o seu ponto de vista. Logo, o ato artístico grafitar vem, cada vez mais, sendo reprimido e desafiado, e por conseguinte, calando as vozes e a liberdade de expressão de quem raramente é ouvido.
O grafite, em especial, é uma arte praticada com mais frequência nos núcleos urbanos pelas camadas mais baixas e exploradas da sociedade, retratando nos muros das cidades diversas críticas ao governo, ao sistema e à sociedade. Em uma ótica preconceituosa que muitos brasileiros têm, tal modelo artístico é considerado incorreto, feio e inadequado em comparação aos pintores conceituados que exibem suas obras em exposições e museus. Decerto, proibir o grafite e apagá-lo dos muros para dar um aspecto 'politicamente correto' aos centros urbanos,- como o método que o atual prefeito João Doria quer adotar para a cidade de São Paulo- é como limitar qualquer representação artística, reprimindo a manifestação de um grupo social, e sobretudo, um grupo social desfavorecido pela sociedade que necessita de mais visibilidade na política e nas questões sociais, tornando sua expressão algo indispensável para a construção de uma nação mais democrática.
Em síntese, é necessária a conscientização da tamanha importância que a arte carrega, e de que ela é uma das principais ferramentas para se fazer valer a democracia e a expressão de cada um. A arte, apesar de relativa, deve ser respeitada e valorizada, dando cada vez mais espaço para as minorias e grupos sociais excluídos terem visibilidade através dela, como no caso do grafite. Não deve ser limitada, é fundamental que a sociedade brasileira a incentive e propague, para que a visão de cada cidadão seja vista e levada em conta, construindo assim uma sociedade e uma nação melhor.
No Brasil, atualmente, a arte vem sendo um tema polêmico, principalmente no que se diz respeito ao grafite. Para muitos, o grafite nada se difere da pichação e representa apenas atos de vandalismo que devem ser reprimidos e punidos. Para outros, o grafite é a forma de expressão, de críticas, que dá voz para muitos, muitas vezes marginalizados, mostrarem o seu ponto de vista. Logo, o ato artístico grafitar vem, cada vez mais, sendo reprimido e desafiado, e por conseguinte, calando as vozes e a liberdade de expressão de quem raramente é ouvido.
O grafite, em especial, é uma arte praticada com mais frequência nos núcleos urbanos pelas camadas mais baixas e exploradas da sociedade, retratando nos muros das cidades diversas críticas ao governo, ao sistema e à sociedade. Em uma ótica preconceituosa que muitos brasileiros têm, tal modelo artístico é considerado incorreto, feio e inadequado em comparação aos pintores conceituados que exibem suas obras em exposições e museus. Decerto, proibir o grafite e apagá-lo dos muros para dar um aspecto 'politicamente correto' aos centros urbanos,- como o método que o atual prefeito João Doria quer adotar para a cidade de São Paulo- é como limitar qualquer representação artística, reprimindo a manifestação de um grupo social, e sobretudo, um grupo social desfavorecido pela sociedade que necessita de mais visibilidade na política e nas questões sociais, tornando sua expressão algo indispensável para a construção de uma nação mais democrática.
Em síntese, é necessária a conscientização da tamanha importância que a arte carrega, e de que ela é uma das principais ferramentas para se fazer valer a democracia e a expressão de cada um. A arte, apesar de relativa, deve ser respeitada e valorizada, dando cada vez mais espaço para as minorias e grupos sociais excluídos terem visibilidade através dela, como no caso do grafite. Não deve ser limitada, é fundamental que a sociedade brasileira a incentive e propague, para que a visão de cada cidadão seja vista e levada em conta, construindo assim uma sociedade e uma nação melhor.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Giovanna da Silva
São Paulo - SP